Além da iminente possibilidade de queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tem na violência de parte de seus torcedores uma preocupação extra. Na madrugada do último domingo para segunda, após o empate por 2 a 2 diante do Botafogo, a sede social do clube foi pichada com ameaças de morte ao presidente Arnaldo Tirone. Depois, este mesmo grupo de torcedores atacou a Academia de Futebol com bombas.
A atitude foi reprovada pelo técnico Gilson Kleina, que, no entanto, disse não temer a torcida. "O receio que eu tenho é da queda. A situação é difícil, temos que ser realistas, mas o que sempre falo é que futebol tem que ser um meio de vida, não de morte. Todos nós somos pais de família e também estamos sofrendo com tudo isso", declarou, nesta terça.
O ataque do grupo não feriu ou causou prejuízo a nenhum jogador, já que eles ainda estavam em Araraquara, onde ocorreu a partida contra o Botafogo. Mesmo assim, Kleina admitiu que a preocupação com a segurança pode gerar intranquilidade em campo. "Cada jogador reage de uma maneira, temos que tentar blindar o máximo possível, principalmente os mais jovens".
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A situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro é crítica. A equipe ocupa apenas a 18.ª colocação, com 33 pontos, e, apesar do empate de domingo, viu a distância para o Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento, aumentar para sete pontos. Para piorar, o adversário deste domingo será o líder Fluminense, que pode garantir o título da competição.