O técnico Gilson Kleina afirmou nesta quinta-feira que está esperando por um Tijuana ofensivo diante do Palmeiras no confronto de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, no próximo dia 14, no Pacaembu. O treinador previu esta postura da equipe mexicana após o empate por 0 a 0 com o adversário, ocorrido na última terça, fora de casa, na partida de ida do mata-mata continental.
"Foi o primeiro empate deles em casa na Libertadores, eles fizeram muito o dever de casa para conseguir a classificação. Mas, se analisar o jogo que vieram fazer em São Paulo (contra o Corinthians, na fase de grupos da Libertadores), eles também vieram em cima, se jogaram. E têm jogadores com características para esse tipo de competição, com muita velocidade, querendo o contra-ataque e o erro. Vamos ver a postura deles aqui", analisou o comandante, durante o desembarque do Palmeiras nesta terça, após uma viagem de quase 17 horas de Tijuana até São Paulo.
Kleina também destacou que o papel da torcida palmeirense, que certamente lotará o Pacaembu, será fundamental para o time poder avançar às quartas de final da Libertadores. "O que trouxemos realmente de Tijuana, de toda essa logística, de todo esse jogo e a grama diferente (sintética), é a confiança e o poder de decisão do lado do nosso torcedor. Isso que faz a única diferença", completou.
Leia mais:
Botafogo sucumbe à maratona e amarga queda precoce no Mundial
Flamengo quer tirar 'pai de geração do bilhão' do Palmeiras
Como Flamengo planeja transição do futebol a Bap com último ato de Braz
Ex-rivais, Talles Magno cita amizade com Hugo no Corinthians
Já ao analisar o empate por 0 a 0 obtido fora de casa, o treinador lembrou que foi importante conquistar a vantagem de poder se classificar com uma vitória por placar mínimo na partida de volta, mas alertou sobre o risco de tomar gol em casa, o que obrigará o Palmeiras a fazer ao menos dois para seguir vivo na competição.
"Para mim, foi de grande valia (o 0 a 0). O que trouxemos desse resultado em Tijuana foi a confiança porque sabemos que com esse 0 a 0, se o adversário conseguir fazer um gol em São Paulo, teremos que fazer dois. Então temos que trabalhar o psicológico dessa forma. Mas temos a confiança de poder fazer a decisão do lado do nosso torcedor e de que, com o placar mínimo, o Palmeiras passa", analisou.