O presidente da Fundação de Esportes de Londrina, Marival Mazzio, disse nesta terça-feira que pretende ouvir a comissão técnica e os atletas que compõem a equipe londrinense de atletismo para avaliar a necessidade de se investir mais na preparação de corredores para as disputas de provas pedestres, especialmente a São Silvestre, a mais importante do gênero na América Latina.
''Temos uma equipe jovem, de bom nível. A modalidade tem conseguido resultados expressivos em outros tipos de competição, mas é inegável que apresentamos uma deficiência em provas de rua'', admitiu o dirigente.
Mazzio considera o volume de recursos da Fundo de Incentivo ao Esporte repassado ao atletismo suficiente para preparar e revelar competidores de nível. ''Mas resta saber se isso é uma prioridade para quem coordena os projetos da modalidade''.
Para o dirigente, a realização da Prova Pedestre Cidade de Londrina, que teve sua terceira edição neste ano, justificaria o investimento no pedestrianismo. ''Não faz sentido ter uma prova aqui, ainda mais com o mote de ser preparatória para a São Silvestre, sem competidores locais de ponta'', argumentou. Este ano, nenhum atleta da cidade ocupou o pódio instalado no Zerão.
Leia mais:
Quem está na comissão que complementa Filipe Luís e que pode dirigir o Flamengo
São Paulo cria guia turístico do futebol paulista
Yuri Alberto tenta ser recordista no Corinthians e no Brasileiro
Busca do São Paulo por um camisa 10 está no início
A crise de valores na modalidade pode ser medida justamente no ponto alto do calendário nacional. Hoje à tarde, quando a sirene soar na Avenida Paulista, o nome da Fundação não estará estampada em nenhuma camiseta do pelotão de elite. Londrinense, só competindo por outra cidade.
Cleuza Maria Irineu, experiente competidora de currículo respeitado, seria a única esperança de pódio mas sofreu uma contusão e nem viajou para a capital paulista.
Leia matéria completa na Folha de Londrina