Pouco depois da decisão da juíza da 13.ª Vara de Fazenda da Capital de suspender o amistoso entre Brasil e Inglaterra, marcado para este domingo, no Maracanã, a CBF se pronunciou sobre o caso. Adriana Costa dos Santos concedeu liminar após pedido do Ministério Público, alegando que o estádio carioca não proveria segurança suficiente para os torcedores, o que foi negado pela principal entidade do futebol brasileiro.
Diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes prometeu cassar a liminar. Ele afirmou que todos os laudos necessários para a realização da partida já foram emitidos e, inclusive, garantiu que os enviou para a juíza. A intenção é mostrar para que não há fundamento na decisão de suspender o jogo.
O Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo afirmou que fará uma operação de testes no Maracanã. A entidade, no entanto, garantiu que ainda não foi informada da decisão da juíza e que só vai se manifestar oficialmente quando isso acontecer.
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O amistoso entre Brasil e Inglaterra seria o segundo evento-teste do Maracanã após as reformas para a Copa das Confederações desse ano e Copa do Mundo de 2014. Segundo a liminar desta quinta-feira, no entanto, ainda faltam laudos técnicos que comprovem que o estádio está em condições de sediar jogos e eventos.
O relatório feito pela juíza ainda aponta para a existência de materiais perigosos, como pedras, pedaços de calçadas e restos de obras que podem ser utilizados em tumultos e confrontos de torcedores. Também foi constatado "pisos soltos, mal fixados".
No entanto, o próprio relatório dá conta de que a liminar pode ser revogada. A juíza ressaltou que se for comprovada a garantia de "segurança e higiene" do local, "a liminar perderá sua fundamentação, podendo ser revogada, realizando-se, então, o evento como já noticiado na mídia".