Um dos líderes do elenco, o volante Marcos Assunção tratou de controlar a euforia que tomou conta do Palmeiras após a classificação na Copa Sul-Americana, conseguida na noite de quinta-feira, com os 3 a 0 sobre o Vitória no Pacaembu. "Não pode empolgar", avisou o experiente jogador de 34 anos, responsável por marcar o gol decisivo, já aos 44 minutos do segundo tempo. "É claro que estamos muito felizes, foi uma vitória heroica e que a maioria não acreditava. Mas ainda não ganhamos nada e precisamos manter os pés no chão, pois tem muito pela frente."
Durante entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, na reapresentação do elenco palmeirense, Marcos Assunção também aproveitou para creditar a classificação na Copa Sul-Americana ao trabalho do técnico Luiz Felipe Scolari. "Ele foi fantástico no discurso, no envolvimento para o jogo. Quando estávamos sem vencer há seis jogos, ele deu a mão para todos os jogadores e assumiu a culpa sozinho, chamou a responsabilidade para ele e disse que era o único culpado", lembrou.
Ao falar sobre o golaço de falta que garantiu a classificação palmeirense, Marcos Assunção explicou que o sucesso é resultado de muito treinamento. E ainda revelou uma conversa que teve com o treinador antes da partida de quinta-feira. "O Felipão me pegou de surpresa e perguntou de quantas faltas eu precisava para marcar algum gol. E eu respondi que precisava de duas. Na primeira. o goleiro foi muito bem, mas na segunda eu cumpri com o prometido", afirmou o jogador.
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"O único segredo para cobrar faltas com perfeição é treinar muito. Eu costumo treinar de 30 a 40 cobranças de falta nos dias próximos ao jogo. Quando não faço isso, me sinto mal e despreparado. Por onde eu passei foi assim, e, mesmo com 34 anos, continuo treinando forte para manter o ritmo", disse Marcos Assunção, que admite ter alguns rituais na hora de bater as faltas. "Eu sempre olho a língua da chuteira para ver se está correta. Isso me ajuda, me faz bem."