Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Jogo de despedida

Marcos lamenta adeus ao Palmeiras em momento ruim

Agência Estado
30 nov 2012 às 10:41

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

Depois de voltar aos treinos na última terça-feira, visando o jogo de despedida que fará no próximo dia 11, no Pacaembu, o ex-goleiro Marcos ainda lamenta a queda do Palmeiras para a Série B do Campeonato Brasileiro. O ídolo aposta que o time conseguirá retornar à elite do futebol nacional em 2013, mas admitiu que será um sentimento estranho dar adeus aos torcedores justamente no ano em que o clube amargou uma das maiores decepções da sua história.

"É óbvio que, como torcedor, queria me despedir em um momento melhor. Negociamos a partida de despedida no começo do ano, em fevereiro. Não sabíamos que o Palmeiras seria campeão da Copa do Brasil e muito menos que iria ser rebaixado. Tenho que cumprir contrato. Mas não vejo motivo para desespero. O Palmeiras vai dar a volta por cima, eu acredito nisso", afirmou Marcos, em entrevista ao site oficial do Palmeiras, publicada nesta sexta-feira.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Marcos diz apostar na recuperação do Palmeiras no próximo ano com a experiência de quem já foi rebaixado com o time uma vez, em 2002. Na época, ele acabou não atuando na partida que selou a queda, diante do Vitória, em Salvador, e admite que se arrepende até hoje por não ter participado daquele duelo. "Na época, falavam que eu estava vendido, o que não era verdade. Em 2002, resolvi ficar para subir (em 2003) e não me arrependo de maneira alguma. Talvez a maior moral que eu tenha com o torcedor seja por causa disso", enfatizou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Eliminatórias

Vini Jr erra pênalti, e Brasil cede empate para Venezuela

Imagem de destaque
Com 30 gols

Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu

Imagem de destaque
Será que volta?

Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras

Imagem de destaque
Polêmica

Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo


E o ex-goleiro, que se aposentou no início deste ano, lembrou que se sentia na obrigação de disputar a Série B em 2003, quando poderia ter optado por um outro rumo em sua carreira, então já consagrada após a conquista da Copa do Mundo de 2002 como titular do gol da seleção brasileira.

Publicidade


"É um processo doloroso não apenas para a torcida, mas para quem trabalha aqui, para os jogadores. Ninguém gosta que isso aconteça. Eu fiquei numa situação constrangedora, pois quando o time ganhou a Copa do Brasil, me chamaram de pé-frio, e agora que caiu, me chamaram de profeta. Na minha época, o Palmeiras caiu em 2002 e eu tinha contrato. Tenho muitos defeitos e um deles é falar demais, mas eu tinha algo de bom que não era apenas o profissional. Eu era homem e torcedor. Sou assim: se me empresta, eu devolvo. Se eu quebro, eu arrumo. E como eu caí, tinha a obrigação de subir", ressaltou.


Já ao falar mais especificamente sobre a sua despedida como jogador do Palmeiras, Marcos evitou se vangloriar com o fato de ser um ídolo e lembrou que outros jogadores da história do clube também poderiam ser valorizados com um jogo deste tipo. "Todos os jogadores fazem partidas de final de ano e este jogo será igual a qualquer outro. E além disso, teremos inúmeros ídolos que fizeram história no clube. O torcedor tem que pensar que esse jogo é um reconhecimento aos ídolos que passaram por aqui", opinou.

Bem-humorado como de costume, Marcos ainda revelou que sofreu menos do que esperava em sua volta aos treinos, embora tenha admitido, em tom de brincadeira: "Fiz um treino de meia hora e quase tive um infarto". "Foi legal esse retorno. Estou fazendo treinos leves, treinando chutes de longa distância. Achei que seria pior, mas fui bem. O importante é chegar para qualquer jogo com confiança. Estou treinando e fortalecendo a parte muscular para não fazer feio", disse.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade