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Presidente da CBF

Marin diz que falta experiência a Guardiola em seleções

Agência Estado
05 fev 2013 às 13:31

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O presidente da CBF, José Maria Marin, desconversou, no final da noite da última segunda-feira, em Londres, ao ser questionado por que trocou o técnico Mano Menezes por Luiz Felipe Scolari no comando da seleção brasileira. O dirigente teceu vários elogios ao ex-treinador do time nacional, mas não deu um motivo claro para a demissão e disse não ter pensado em contratar Pep Guardiola, novo comandante do Bayern de Munique e que fez história dirigindo o Barcelona, entre outras coisas, por ele ainda não ter ficado à frente de uma seleção.

"Quero expressar publicamente minha gratidão ao técnico Mano Menezes e sua comissão técnica. Entretanto não é a primeira vez que se troca um técnico da seleção. Faz parte da vida do futebol brasileiro. Na formação dessa seleção ele tem uma bela participação. Chega o Felipe com o mesmo anseio que o Mano tinha. Troquei, acredito, no momento certo. Da mesma forma que confiei no trabalho do Mano, confio no do Scolari. É uma página (de Mano Menezes) que guardo com gratidão. É uma página (de Scolari) do futuro que aguardo com muita confiança", afirmou Marin, em entrevista ao SporTV concedida na capital, onde o Brasil enfrentará a Inglaterra, em amistoso nesta quarta, que marcará a reestreia de Felipão.

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Questionado se o ex-técnico do Barcelona Pep Guardiola teria lugar como técnico da seleção brasileira, o presidente da CBF foi bastante crítico. Ele considera o espanhol um grande treinador, mas não tem dúvida que os técnicos brasileiros estão na frente na disputa pelo cobiçado cargo.

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"Acho que o Guardiola tem grandes mérito como jogador e técnico. Os títulos que conquistamos foram com treinadores brasileiros. Já tivemos técnicos estrangeiros que vieram no passado e fizeram evoluções, como o (húngaro) Bella Guttman (campeão paulista pelo São Paulo em 1957), houve uma transformação muito grande. No próprio país que ele (Guardiola) é respeitado, ele não é o treinador. Quem treina a seleção da Espanha é o Vicente Del Bosque. Por que então traríamos ele?", questionou Marin, para depois colocar outros nomes na frente de Guardiola como opções caso Felipão não tivesse assumido a seleção.

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"Foram cinco títulos mundiais com técnicos nossos... Se porventura eu não pensasse no Scolari, nós temos o Abel (Braga) com grande campanha no Fluminense; temos o (Paulo) Autuori, que voltou (ao Brasil após deixar a seleção do Catar); o (Vanderlei) Luxemburgo; o Muricy Ramalho; o Tite...", completou.


Sobre o técnico do Corinthians, Marin disse que um dos motivos que o levou a antecipar o anúncio de Scolari no lugar de Mano foi evitar tirar o foco do treinador corintiano da disputa do Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado. "Se acontecesse qualquer coisa, iam dizer: ''O Marin tirou o foco do Tite''".

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O presidente da CBF mostrou muita satisfação com os adversários que o Brasil vai enfrentar este ano, tanto em amistosos como pela Copa das Confederações. Segundo ele, a CBF tem de respeitar o contrato firmado com a empresa que detém os direitos dos amistosos, mas que na medida do possível ele influenciou na escolha de adversários mais fortes. "Fiquei contente com sorteio da Copa das Confederações. O Scolari também disse que gostou. Teremos pela frente uma série de partidas que os adversários são considerados fortes", enfatizou.


Sobre a Copa das Confederações como eventual teste para Luiz Felipe Scolari, José Maria Marin disse que confia plenamente no trabalho do experiente treinador e do coordenador Carlos Alberto Parreira e que a competição será um teste mais para os jogadores do que para o experiente treinador. Apesar disso, o dirigente disse que a cobrança será total pelo que a seleção fizer no evento teste para a Copa do Mundo, em junho deste ano.

Se não vai se intrometer na parte tática e de convocação de jogadores, Marin disse que estará atento ao comportamento dos jogadores fora de campo. Para ele, diante da grande responsabilidade que significa a Copa do Mundo no Brasil, o comprometimento dos jogadores tem de ser total. "Não queremos que ninguém ponha uma camisa da seleção como se estivesse fazendo uma obrigação. Queremos jogadores comprometidos com o grupo. Com o objetivo, que é a Copa do Mundo em nosso País, uma grande responsabilidade", destacou.


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