Desde o término do ano passado, o Palmeiras já contratou 22 jogadores - o centroavante Alecsandro foi o último deles. A mudança radical no elenco, liderada por Alexandre Mattos, diretor de futebol do clube, fez com que muitos torcedores tratassem o dirigente como um ídolo, mas o homem forte do futebol palmeirense declarou não concordar com que o realizou. Porém, avaliou que foi necessário realizar mudança tão brusca no grupo.
"Não tem ninguém se vangloriando aqui porque contratou 22ou 23 jogdores. Isso é errado. O ideal ter uma base e melhorá-la pontualmente, que é o que o Palmeiras vai fazer ano que vem", explicou o dirigente. "O Palmeiras precisava mudar muita coisa para ter dignidade, ter o torcedor novamente e o foco do mercado", completou.
Dos 22 reforços, Felyppe Gabriel ainda nem jogou e Alan Patrick até já foi negociado com o Flamengo. Apesar do número excessivo de jogadores, a direção continua atrás de mais nomes. Pelo menos um zagueiro e um atacante de área podem chegar em breve. Na defesa, Leandro Almeida, Dedé e Manoel estão na mira, enquanto Lucas Barrios é o mais cotado entre os jogadores da frente.
Leia mais:
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
Palmeiras tem caminhos definidos por futuro de três atletas
Leila quebra protocolo e 'enquadra' elenco em vestiário do Palmeiras
Existe ainda uma especulação no clube de que Mattos negocia em segredo a contratação de um reforço de peso. Sobre o assunto, o dirigente desconversou. "A grande contratação, a grande estrela, é ter um time ajustado, competitivo e com uma unidade funcionando. Se a gente vier e contratar mais um jogador, o torcedor não quer estrelas, mas um time competitivo para ganhar jogos", explicou.