O zagueiro Miranda ficou contrariado com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. O jogador, que não tem empresário e negocia pessoalmente seus contratos, tinha a intenção de se transferir para o futebol europeu na janela que se fechou nesta segunda-feira, mas o dirigente não deixou. Não quis perder um de seus melhores atletas enquanto os principais rivais na luta pelo título brasileiro se reforçaram.
"Infelizmente [a permanência] foi um desejo do Juvenal", explicou nesta terça-feira Miranda, que está servindo a seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). "O que ele pediu [para o Wolfsburg, da Alemanha] ele teve. O que eu pedi, ele não aceitou", contou o zagueiro, ao falar sobre a negociação com Juvenal Juvêncio.
O clube alemão ofereceu 12 milhões de euros (R$ 32 milhões) por Miranda. Pagaria 10 milhões de euros à vista e daria o restante ao clube brasileiro se o zagueiro se adaptasse ao futebol europeu, em que já esteve na temporada 2005/2006, quando defendeu o Sochaux, da França.
Leia mais:
Palmeiras, Fla e Flu são cabeças de chave no Super Mundial de Clubes
Augusto Melo obtém liminar, e votação de impeachment no Corinthians é suspensa
Nordeste terá recorde de clubes no Campeonato Brasileiro
Botafogo chega mais perto do título, e Corinthians da Libertadores
"Estou triste, sim", revelou Miranda, que pretendia se transferir agora para o exterior para ter uma temporada inteira de adaptação à nova equipe antes da Copa do Mundo de 2010, em junho. Se for negociado no fim do ano, poderá pôr em risco sua convocação. "Meu objetivo foi interrompido temporariamente", lamentou o zagueiro são-paulino.