Mesmo com as críticas à situação dos aeroportos e com a ameaça de greve dos rodoviários no Rio durante a Copa do Mundo, o governo federal, a prefeitura do Rio e o Comitê Organizador Local (COL) garantem estar "tranquilos" quanto ao deslocamento dos turistas durante o Mundial, que começa no dia 12 de junho.
"Todas as informações que temos são tranquilizadoras. Aqui no Rio de Janeiro, no caso do Terminal 1 (do aeroporto do Galeão), o processamento (de passageiros) é suficiente, embora nós gostaríamos de ter uma qualidade de atendimento melhor já consolidada. Teremos um atendimento de melhor qualidade no Terminal 2", disse o secretário-executivo do ministério do Esporte, Luís Fernandes, nesta sexta-feira.
A mesma opinião é compartilhada pelo principal executivo do COL, Ricardo Trade. "Vá ao aeroporto de Brasília. É show de bola, é algo assim que cai o queixo da gente, a renovação e o que está sendo feito. A obra do entorno do aeroporto, inclusive, está boa", comentou.
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"Se nem todos vão ficar prontos, para nós, do COL, na execução da Copa do Mundo estamos ajustados. Para o País, se não ficar pronto, claro que é importante e vão ficar prontos em setembro, outubro, novembro, e vai ser fantástico", emendou Ricardo Trade.
TURISTAS - Luís Fernandes informou que, de acordo com o último mapeamento do ministério do Esporte, pelo menos meio milhão de turistas estrangeiros adquiriram ingressos para a Copa do Mundo. Desse total, um terço passará pelo Rio.
Sobre a possibilidade de paralisação dos ônibus - que não circularam por três dias na última semana devido a reivindicações dos rodoviários -, Luís Fernandes descartou problemas de deslocamento durante a Copa. "Os principais modais de transporte público para acesso ao Maracanã não são transporte rodoviário, são o metrô e o trem. Não há maiores riscos de fluxo de torcedores ao Maracanã. Nossa posição é de tranquilidade", disse.
Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, revelou que a prefeitura já traçou uma estratégia para eventuais problemas de transporte. "Esta semana a gente apresentou um plano de contingência num plano de uma situação muito mais crítica, que é por exemplo a situação da Copa do Mundo. A prefeitura já tomou uma série de medidas. Serão férias escolares nos dias de jogos ou a gente vai ter meio feriado ou feriado inteiro. E há um plano de contingência, mas que eu acho que não precisa ser anunciado", declarou.