O Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio de Janeiro decidiu na última segunda mudar seu veredicto e culpou o atacante Emerson Sheik no processo de contrabando de carros importados - ele comprou duas BMWs por meio de uma quadrilha de criminosos brasileiros e israelenses, especializados na importação ilegal de carros de luxo. O jogador ainda pode recorrer à decisão e, se realmente condenado, pode pegar de um a quatro anos de prisão, por não ser mais réu primário.
De acordo com informações do site da ESPN, a procuradora regional da República Silvana Batini considera que o jogador sabia do crime quando realizou a compra dos veículos. - A participação do réu na importação do veículo é inconteste e está demonstrada em trechos de conversa telefônica interceptada por decisão judicial - alegou, segundo a ESPN. - Daí se verifica que foi ele quem efetivamente desembolsou o dinheiro para pagar a vinda da BMW - acrescentou.
Em agosto, o jogador alvinegro havia sido inocentado pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro por conta dos processos tanto de contrabando quanto de lavagem de dinheiro. O Ministério Público, porém, logo recorreu da decisão.
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Sheik foi acusado pelo Ministério Público Federal com base em investigações da Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, na operação chamada Black Ops, que prendeu uma quadrilha de criminosos brasileiros e israelenses. Na ocasião, o jogador adquiriu BMW X6 em negociação que envolveu também o volante Diguinho, do Fluminense, também denunciado pelo MP.
Por conta do envolvimento, foi dado ao volante do Flu uma suspensão da condenação, em troca do comparecimento periódico à Justiça, além dele não poder se ausentar do Brasil. Quando soube da absolvição de Sheik neste ano, o jogador até tentou recorrer, mas sem sucesso.