Aos poucos, o Santos começa a jogar como Muricy Ramalho quer: seguro na defesa e abusando da individualidade de Neymar e Paulo Henrique Ganso no ataque. Assim o treinador espera ir longe na Copa Libertadores da América e conquistar o seu primeiro título da competição, em que seu melhor resultado foi o vice-campeonato em 2006 com o São Paulo (perdeu do Internacional).
"Desde que cheguei, tenho tentado dar um pouco mais de equilíbrio ao time quando estamos sem a bola. Porque quando ela está conosco, temos o drible, o improviso, a jogada inesperada. Isso é o que temos de melhor", afirmou o treinador. "Precisávamos nos posicionar melhor. Já melhoramos bem nisso".
O Santos encara agora os confrontos mata-mata das oitavas de final, um desafio para Muricy, que costuma ir melhor no sistema de pontos corridos. "Vai ser uma pedreira. A partir do mata-mata, não tem mais jogo fácil na Libertadores", disse o técnico. "Mas estamos jogando melhor e os jogadores estão aprendendo como é jogar num campeonato como esse. Estão reclamando menos da arbitragem, jogando mais bola sem se importar com o juiz".