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Contra o Galo

Na base da raça e superação, São Paulo vence e avança

LANCEPRESS
18 abr 2013 às 00:13

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O São Paulo precisava se superar em campo. Raça, disposição, gana, vontade e trabalho não poderiam faltar para que o time avançasse às oitavas de final da Copa Libertadores. E, a vaga teve de ser personificada em um ídolo tricolor: Rogério Ceni. Fora dos treinamentos nas últimas semanas para tratar o pé direito, o goleiro utilizou o pé que foi tratado para bater o pênalti e abrir a contagem na vitória do Tricolor por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Morumbi.

Agora, o Galo enfrentará o próprio São Paulo nas oitavas de final da Copa Libertadores. O primeiro jogo será no Morumbi e o segundo, no Independência. As datas ainda não estão confirmadas.

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TORCIDA E TIME: UNIDOS!
A torcida são-paulina e a equipe estavam em uma só sintonia. Os cânticos de garra entoados no último jogo deram espaço aos gritos a cada milímetro de campo disputado. Antes de o jogo começar, a festa dos torcedores eram grande. No gramado, um grupo tricolor concentrado movido por muitos pensamentos. O Atlético-MG, melhor equipe do campeonato, sabia que a pressão estava toda do outro lado, mas a vontade e a gana para se manter invicto e eliminar um possível rival mais à frente instigavam os jogadores.

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No primeiro toque da bola, os gritos da torcida. E o jogo começou bastante movimentado, com opções para ambos os lados. O Galo, sem Tardelli, vetado no vestiário por ainda não ter condições de jogo devido a um estiramento na coxa direita, foi escalado com Serginho. O versátil jogador fechou os espaços pelo lado direito e ainda se apresentou ao ataque. Já o São Paulo, sem Jadson e Luis Fabiano, viu em Osvaldo as principais jogadas. Rápido, o camisa 17 partiu para cima da marcação. Ganso começou bem e alternou bons momentos e outros mais apagados. Aloísio bastante brigador, mas pouco incisivo.

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O Galo tinha na figura de Ronaldinho Gaúcho a principal alternativa. E, logo no começo, o camisa 10 mostrou a qualidade refinada que tem ao dar um passe olhando para o outro lado, mas Jô não conseguiu dar sequência à jogada. O jogo, pouco técnico, mas muito brigado, não teve momentos de pressão. O São Paulo chegou pelas laterais, mas falhou na hora dos cruzamentos. O Galo ficou com os dois pontas ofensivos bastante retraídos, o que dificultou os contra-ataques. Por conta disso, só na bola parada levou perigo.


Na base da vontade, o Tricolor careceu de um meia mais ativo no jogo. Douglas foi muito esforçado, se apresentou para buscar a bola, mas encontrou dificuldades na criação. O clube mineiro apenas cozinhou o jogo e o levou ao intervalo. Na saída de campo, Ronaldinho ainda falou que o duelo era um grande treino para a próxima fase.

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SOLTA O GRITO!
São Paulo tinha 45 minutos para buscar a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores. Cuca mexeu no Galo e tirou o ponta Luan, pouco participativo por causa da marcação, para colocar Alecsandro na equipe. O Tricolor voltou com o mesmos ânimo e disposição em busca da vaga. E em 11 minutos, a galera foi à loucura. Osvaldo deu passe em profundidade para Aloísio, que invadiu a grande área e recebeu um puxão de Leonardo Silva. O árbitro assinalou pênalti. Na cobrança, Rogério Ceni: o goleiro, que perdeu treinamentos por conta de um trauma no pé direito, foi para a cobrança e, de pé direito, mandou para o fundo do gol. Na comemoração, todos juntos para abraçá-lo.


O técnico Cuca, então, colocou Neto Berola para dar mais mobilidade em campo, aproveitando as brechas por conta do cansaço dos laterais. O Jason, que ressurge em momentos complicados, apareceu. Com o gol, o jogo ganhou mais dinamismo e o Galo passou a ser ofensivo, característica da equipe mineira nessa Libertadores.


O São Paulo passou a ser mais precavido, trabalhando melhor a bola e buscando os espaços deixados pelo clube mineiro para liquidar o jogo. E conseguiu. O jovem Ademilson precisou de quatro minutos para estar na hora e no local certos para marcar: Ganso iniciou boa jogada no meio-campo e abriu para Osvaldo - sempre ele. O camisa 17 fez tudo, limpou a marcação e rolou para o companheiro marcar e sair vibrando.

Em uma só sintonia, a torcida reviveu o Jason e agora ganha confiança para a próxima fase do torneio continental.


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