Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Copa América Centenário

Na seleção brasileira, Gilmar Rinaldi observa de perto treinamento dos goleiros

Agência Estado
26 mai 2016 às 15:21

Compartilhar notícia

- Reprodução
Publicidade
Publicidade

Gilmar Rinaldi não resiste. A cada treino da seleção brasileira, após conversa inicial com Dunga e alguns integrantes da comissão técnica, sempre dá um jeitinho de ir até o canto onde Taffarel exercita os goleiros. Fica lá por um bom tempo, atento e concentrado, observando tudo o que fazem. Também circula pelo campo acompanhando todo o trabalho. Mas normalmente só depois de "cuidar" de perto de seus pupilos.

Atual coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi conhece bem a posição. Goleiro profissional por 21 anos, disputou nove partidas pela seleção, foi campeão do mundo em 1994 como reserva de Taffarel e ganhou a prata na Olimpíada de Los Angeles 10 anos antes, em Jogos em que o Brasil foi representado basicamente pelo time do Internacional. "Eu gosto de olhar. Observo os treinos com olhos de goleiro, quero ver os caras de perto e fico lá incentivando", admitiu.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O coordenador tem até um local preferido para se posicionar enquanto observa o treino específico para os goleiros: ao lado de uma das traves, junto à linha de fundo. Braços cruzados, acompanha tudo e, vez ou outra, faz um breve comentário. Dá uma dica, incentiva. Também costuma ficar algum tempo atrás de um dos gols nos treinos em que os jogadores são divididos em dois times.

Leia mais:

Imagem de destaque
Adeus ao sonho

Botafogo sucumbe à maratona e amarga queda precoce no Mundial

Imagem de destaque
João Paulo Sampaio

Flamengo quer tirar 'pai de geração do bilhão' do Palmeiras

Imagem de destaque
Atual vice

Como Flamengo planeja transição do futebol a Bap com último ato de Braz

Imagem de destaque
Migos

Ex-rivais, Talles Magno cita amizade com Hugo no Corinthians


Essa é praticamente uma rotina de Gilmar Rinaldi nos treinamentos desde que assumiu a atual função da CBF, logo após a Copa do Mundo de 2014. E os jogadores dizem gostar da proximidade. "A gente conversa bastante, o Gilmar vai no canto em que treinamos e falamos sobre vivências dentro e fora do campo", disse Alisson.

Publicidade


As observações de Gilmar Rinaldi também tiveram peso para que o goleiro, que está trocando o Internacional pela Roma, se tornasse titular da seleção no ano passado, a partir do jogo contra a Venezuela pela segunda rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O desempenho de Alisson empolgou a ele e a Taffarel e ambos deram o aval a Dunga para fazer a troca, em um momento em que Jefferson demonstrava insegurança.


Gilmar Rinaldi considera que o Brasil já há algum tempo tem uma excelente safra de goleiros e atribui isso ao fato de eles terem treinadores específicos. "Hoje, os três goleiros da seleção jogam no exterior", enfatizou, em alusão a Alisson (Roma), Diego Alves (Valencia) e Ederson (Benfica). "Não é pouca coisa e mostra a evolução".


Para ele, a posição de goleiro foi a que mais evoluiu no futebol brasileiro. Uma das consequência disso se pode perceber nas cobrança de pênaltis, nas quais os goleiros do País apresentam alto índice de defesas. "Eles (os goleiros) procuraram se especializar no pênalti, buscaram informações sobre os cobradores. A tecnologia ajuda".

Gilmar Rinaldi dá uma dica para que se possa perceber essa evolução: ver o lance por trás do gol. "Assim se tem toda a noção do posicionamento e de como ele se prepara e se comporta na hora da cobrança".


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade