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Nascido no Brasil

Na seleção italiana, Amauri diz que não vai cantar o hino

Agência Estado
08 ago 2010 às 15:48

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O atacante Amauri, nascido no Brasil e convocado pela primeira vez pela seleção italiana, disse que não vai cantar o hino nacional da Itália se estrear na partida da próxima terça-feira e, em vez disso, espera que seu desempenho em campo possa silenciar os críticos que reclamaram da sua convocação.

O atacante da Juventus de 30 anos foi convocado pelo novo técnico da seleção italiana, Cesare Prandelli, para o amistoso contra a Costa do Marfim em Londres, mas vários críticos, entre eles um político de direita, reclamaram da convocação do jogador naturalizado.

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Mario Balotelli, nascido na Itália mas com descendência ganesa, também estará no time pela primeira vez no processo de reformulação criado por Prandelli para trazer sangue novo após a campanha terrível na Copa do Mundo, na qual o time acabou eliminado na fase de grupos.

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"Eu conheço o hino italiano, mas, por enquanto, não vou cantá-lo", disse Amauri em entrevista na apresentação do time neste domingo. "Só eu e Balotelli podemos agir para mudar a opinião das pessoas. Meu objetivo é vestir a camiseta italiana o máximo possível, talvez até a Copa do Mundo no Brasil em 2014. Se eu marcar contra o Brasil, vou comemorar sem nenhum problema", acrescentou. Amauri, que teve a chance de jogar pelo Brasil no ano passado, conseguiu a cidadania italiana em abril.

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Prandelli disse em conferência de imprensa que os atacantes Alberto Gilardino e Giampaolo Pazzini só ficaram de fora da primeira convocação porque ele já conhece as qualidades deles no tempo em que trabalharam juntos na Fiorentina.


Ele disse que precisa se reunir com o novo comitê técnico da federação composto por Roberto Baggio, Arrigo Sacchi e Gianni Rivera para discutir como será possível reviver o bom desempenho de 2006 que acabou com o título da Copa do Mundo, mas insinuou que a volta de Antonio Cassano será importante.

"Se ele for capaz de se tornar um ponto de referência para o time, a sua permanência na equipe nacional vai ser longa", disse Prandelli sobre o meio-campista da Sampdoria, que foi ignorado pelo técnico anterior, Marcello Lippi, por dois anos.


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