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Neymar e Álvaro podem pegar 10 jogos de gancho após bate-boca

Folhapress
30 set 2020 às 10:58
- Reprodução / Instagram
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O caso de racismo denunciado por Neymar será julgado nesta quarta-feira (30) pela Comissão de Disciplina da Liga Francesa. O brasileiro do Paris Saint-Germain e o zagueiro Álvaro González, que atua no Olympique de Marselha, estão sob risco de uma suspensão de até dez jogos no


Campeonato Francês sendo avaliados no mesmo artigo: "suspeita de comentários homofóbicos e/ou racistas durante o jogo".
Neymar e Álvaro serão ouvidos pelos juízes por videoconferência. O brasileiro manteve a denúncia de racismo cometida pelo espanhol, que teria o chamado de "macaco". Já seu julgamento acontece por supostamente ter tratado o adversário como "bicha de m...". A discussão entre eles aconteceu em espanhol.

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Para o julgamento, Neymar terá a defesa dos advogados do Paris Saint-Germain. O clube alega ter como prova imagens em que Álvaro comete o ato de racismo. O material foi o mesmo exibido pelo Esporte Espetacular, da TV Globo, com especialistas em leitura labial confirmando a ofensa.

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Até o momento nenhum membro da Comissão de Disciplina avaliou o caso. Esta quarta-feira foi o dia agendado para a apresentação de prova dos dois clubes e dos depoimentos dos jogadores. O julgamento é fechado, sem acompanhamento online da mídia e o resultado é aguardado por volta das 21h na França (16h de Brasília).

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O clássico entre PSG x Marselha aconteceu em 13 de setembro. Depois disso, Neymar ainda cumpriu punição de dois jogos de suspensão por "comportamento violento", já que deu um tapa na cabeça de Álvaro e foi expulso. Enquanto isso, o zagueiro do Marselha não sofreu nenhuma punição por não ter recebido cartão vermelho ou ter relato de violência feito pelo árbitro da partida.


"Claro que estamos inquietos por aqui. Não sabemos que tipo de punição podemos enfrentar com o Neymar", disse o treinador do PSG, Thomas Tuchel.

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O ato de racismo sofrido por Neymar o engajou em campanhas na rede social. O brasileiro pediu a "pacificação" do movimento antirracista e disse se arrepender de ter agido com violência, explicando que agrediu o adversário apenas diante da omissão dos árbitros da partida.


"No nosso esporte, as agressões, insultos, palavrões, são do jogo, da disputa, não dá pra ser carinhoso. Entendo esse cara em parte, faz parte do jogo. Mas o preconceito e intolerância são inaceitáveis", escreveu Neymar.

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Já os clubes também se posicionaram em defesa de seus jogadores. Após o comunicado, a determinação passada aos elencos foi a de não emitir opiniões até o final do julgamento da Liga Francesa.


"O Paris Saint-Germain apoia fortemente Neymar Jr, que revelou ter sido alvo de insultos racistas de um jogador adversário. O Paris Saint-Germain lembra que não há lugar para o racismo no futebol, na sociedade ou nas nossas vidas, e encoraja todos a se manifestar contra todas as formas de racismo no mundo inteiro", comunicou o clube.

"Álvaro González não é racista, ele nos demonstrou isso com seu comportamento diário desde que chegou ao clube, como seus colegas já testemunharam. O clube permanece à disposição do Comitê Disciplinar para cooperar inteiramente com a investigação de todos os eventos que marcaram o encontro, e as 24 horas que precederam também", se posicionou o Olympique de Marselha.


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