Neymar, agora capitão da seleção brasileira, afirmou que não teve participação direta no episódio do corte de Maicon. "Foi uma decisão da comissão técnica. Já está decidido. Eu só falei com ele no quarto e a gente se despediu", disse o atacante, que se esquivou de dizer que aquele era um exemplo para o grupo em relação à disciplina. "A gente sabe o que a gente quer. Sabemos dos nossos compromissos", disse Neymar, nesta segunda-feira, em Nova Jersey.
O capitão também fez uma análise das primeiras mudanças da seleção brasileira no início da segunda era Dunga. "É difícil mudar uma coisa em uma semana de trabalho ou em uma partida. Estamos nos adaptando ao que o treinador pede, ao que ele comanda. É difícil notar uma diferença. Temos uma característica parecida: eu também não gosto de perder, nem no rachão", comparou.
Logo após a vitória sobre a Colômbia, Dunga mostrou que a relação com o craque do time está afinada. "Ele chama a bola de tu", disse o treinador.
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Para o jogo desta terça contra o Equador, Neymar afirma que o contragolpe é uma das armas da equipe, mas que não deverá ser a principal delas. "Sabemos da nossa velocidade e podemos utilizar isso quando estivermos apertados e o adversário estiver nos atacando. Pode ser uma arma, sim", afirmou.
O atacante do Barcelona tem recordações especiais dos jogos nos Estados Unidos. Há quatro anos, quando fazia a sua estreia pela seleção, aos 18 anos, ele marcou um gol de cabeça na vitória sobre o time da casa por 2 a 0. "Foi um gol de cabeça, assim como outros gols importantes que fiz. O primeiro pelo Barcelona, pelo Santos e pela seleção", lembrou o craque.