A Fifa confirmou nesta terça-feira que Nicolás Leoz renunciou ao seu posto de integrante do Comitê Executivo da Fifa por razões de saúde. O dirigente de 84 anos, que preside a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração.
Leoz vinha sendo um membro do importante órgão da entidade que controla o futebol mundial desde 1998 e está à frente da Conmebol desde 1986. O paraguaio resolveu deixar de integrar o comitê na mesma semana na qual existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol.
O dirigente foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa. A agência declarou falência em 2011.
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A Fifa também informou nesta terça que a "Conmebol terá agora de decidir imediatamente um substituto de Nicolás Leoz como um de seus representantes no Comitê Executivo da Fifa no período remanescente de seu mandato".
Os outros três representantes da Conmebol no comitê da Fifa são o argentino Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), e o brasileiro Marco Polo del Nero, que substituiu Ricardo Teixeira. Este último deixou de ser membro da entidade após renunciar à presidência da CBF, agora dirigida por José Maria Marin.
Embora tenha renunciado ao seu cargo na Fifa, Leoz afirmou nesta terça, em uma entrevista coletiva, que pretende continuar exercendo a função de presidente da Conmebol até 2015. O órgão sul-americano confirmou que anunciará o substituto do dirigente no comitê da entidade maior do futebol nos próximos dias.