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Copa do Brasil

No sufoco, Palmeiras empata e elimina o Furacão na Arena

Agência Estado
22 abr 2010 às 00:30

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A torcida atleticana protestou contra o zagueiro Danilo, do Palmeiras, que foi acusado de racismo no confronto de ida - HEULER ANDREY/AE
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Com um gol de Lincoln aos 43 minutos do segundo tempo, o Palmeiras arrancou um providencial empate por 1 a 1 com o Atlético-PR no duelo mais aguardado das oitavas de final da Copa do Brasil, por conta da injúria racista de Danilo a Manoel no jogo de ida.


Com o resultado desta quarta-feira à noite, na Arena da Baixada, o time de Antônio Carlos avançou às quartas e agora aguarda pelo próximo adversário, que sairá do confronto entre Atlético-GO e Santa Cruz.

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A pressão que parecia infernal por conta dos paranaenses ficou só no ameaça. Manoel recusou o aperto de mão de Danilo nos cumprimentos dos jogadores antes do jogo e levou os torcedores à loucura. Mas, com a bola rolando, o Palmeiras em nenhum momento se mostrou intimidado com o ambiente hostil.

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O time paulista não entrou em campo atuado e teve a chance de praticamente "matar" o confronto logo aos 15 minutos. Bruno Costa derrubou Lincoln na área e foi expulso - já havia recebido um cartão amarelo. Robert cobrou o pênalti com paradinha, no meio do gol, e Neto defendeu com facilidade.

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Com um jogador a menos, o Atlético-PR não conseguiu atacar com volúpia e teve sua melhor chance na primeira etapa num contra-ataque que Javier Toledo desperdiçou ao bater no lado de fora da rede.



O Palmeiras voltou para o segundo tempo com Ewerthon no lugar de Pierre e teve todo o contra-ataque a seu dispor, mas pouco produziu, principalmente devido à lentidão de Diego Souza. Ainda assim, Lincoln, num voleio na área, e Ewerthon, numa cabeçada defendida pelo goleiro Neto, desperdiçaram boas chances.



A falta de capricho foi castigada: aos 33 minutos, Bruno Mineiro, que entrara no lugar do apagado Alex Mineiro, cavou um pênalti em disputa com Léo. Alan Bahia, com paradinha, fez 1 a 0 um minuto depois.


Quando tudo se encaminhava para a decisão nos pênaltis, Márcio Araújo tramou boa jogada com Ewerthon pela direita e cruzou rasteiro para Lincoln, livre na segunda trave, empurrar para a rede. Detalhe que tanto Neto como o zagueiro Rodolpho mal conseguiam se movimentar por causa de cãibras.


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