Feliz com a classificação para as oitavas de final, o presidente Paulo Nobre evitou responder ao atacante Romarinho, do Corinthians, que na quinta disse torcer para enfrentar o Palmeiras na fase seguinte da Copa Libertadores. Dizendo ser admirador do camisa 31 alvinegro, que foi bem nos três Dérbis que disputou, marcando quatro gols, o mandatário viu como motivo de honra - e não provocação - a escolha do arquirrival.
- O Romarinho é um grande jogador. Sou admirador do futebol dele, ele tem um bom retrospecto contra o Palmeiras. O fato de ele querer pegar o Palmeiras não é ironia nenhuma. É um motivo de honra, porque ele se preocupa em ganhar da gente. Para ele, é mais importante do que ganhar de outro time. É um motivo de muita honra para o Palmeiras que um jogador da qualidade dele enalteça o Palmeiras - alegou.
Nas duas vezes que se enfrentaram pelo torneio continental, em 1999 e 2000, o Verdão sofreu, mas conseguiu despachar o arquirrival nas quartas e semifinal, respectivamente. Para que o clássico ocorra já nas oitavas, o time alviverde precisa encerrar o grupo na segunda colocação - ele é atualmente o líder, assim o Timão terminou em sua chave, e joga ainda mais uma vez, quinta, contra o Sporting Cristal (PER).
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Diante das boas apresentações nos últimos dois jogos da Libertadores, contra Tigre (ARG) e Libertad (PAR), em que a equipe venceu e sem tomar gols, Nobre preferiu não escolher rivais para a próxima fase.
- Na nossa situação, eu sei que vai ser difícil e a gente vai ter que jogar com a mesma garra, com o mesmo afinco, porque é assim que a gente chegou até aqui e é assim que o Palmeiras sabe jogar futebol - decretou o presidente, tido como "sangue na veia" pelo zagueiro Maurício Ramos.