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Infelizmente

Norte Pioneiro deve ter mais um ano sem futebol profissional

Lucas Aleixo - Especial para a Folha
07 abr 2025 às 16:00

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Pexels/Pixabay
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O Norte Pioneiro deve ter mais uma temporada sem futebol profissional. Em um momento onde a força do interior está em evidência, com Operário, de Ponta Grossa, campeão paranaense; e Maringá, vice; uma região que já foi destaque na modalidade vive um período de ostracismo em competições federadas.


Desde que o PSTC migrou de Cornélio Procópio para Alvorada do Sul, em 2022, o Norte Pioneiro não tem uma equipe de futebol profissional em atividade. Pior, é a projeção de que esse hiato na verdade seja uma nova realidade – entre os times previamente confirmados para disputa da segunda e terceira divisões do estadual não há representantes da região.

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O contraste com o passado é grande. Matsubara, de Cambará, União Bandeirante, de Bandeirantes, e Platinense, de Santo Antônio da Platina, se alternaram com 9 de Julho e Comercial, ambos de Cornélio Procópio, na elite do futebol paranaense no século passado.

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HISTÓRIA

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Se faltaram títulos de expressão, sobrava paixão. Conquista de relevância mesmo, apenas o Campeonato Paranaense no longínquo 1961, vencido pelo Comercial.

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Mas paixão não faltava. Foi o sentimento que levou a torcida do Matsubara a construir com as próprias mãos um estádio para o time. Que fazia a Platinense ter força para criar fama de carrasco dos grandes da capital quando jogava em casa. E que impulsionou o União Bandeirante a bater clubes com orçamento muito maior e chegar a cinco finais do Paranaense.


Isso muito em virtude da capacidade dos times locais em garimpar jovens talentos e revelar atletas que posteriormente tiveram carreiras de sucesso, vários com passagens marcantes em grandes clubes do Brasil e do exterior e até pela seleção brasileira.


Considerado referência em categorias de base e formação de atletas nos anos 1980, o Matsubara atraía jovens de todo o Brasil, que buscavam uma vitrine. Dali saíram nomes como o zagueiro Toninho Carlos (Santos e seleção brasileira) e Newmar (campeão mundial com o Grêmio), o meia Jean Carlos (Palmeiras) e os atacantes Carlos Alberto (Coritiba e Botafogo), Djalma Bahia (que faleceu em acidente automobilístico quando defendia a Portuguesa) e Nilmar (Inter, Villarreal, Corinthians e seleção brasileira), entre tantos outros.


CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA.


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O Norte Pioneiro enfrenta um hiato no futebol profissional, refletindo a queda de times históricos e a saudade de uma era de paixão e conquistas.
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