O técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista, comemorou a vitória da equipe por 3 a 2 sobre o Peñarol, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores, principalmente pelo espírito de luta apresentado em campo. O resultado veio com o gol do lateral Fabiano, aos 54 minutos do segundo tempo, em façanha parecida à do jogo anterior, no Allianz Parque, quando o time bateu o Jorge Wilstermann, da Bolívia, com gol aos 50 minutos etapa final.
Para o treinador, essas duas vitórias apertadas pela Libertadores mostram o quanto a equipe aprendeu a se mobilizar. "O mérito é que o Palmeiras aprendeu a não desistir. Criamos chances, 'martelamos', não demos chutão. Poderia ter sido mais fácil, é claro, mas esse tipo de vitória fortalece o grupo", afirmou. O resultado coloca o Palmeiras na liderança do Grupo 5 da competição continental, com sete pontos.
Baptista evitou críticas à arbitragem, apesar da expulsão de Dudu por reclamação, já nos acréscimos, e explicou não ter considerado que o jogo foi violento. "Vi um jogo 'pegado', viril, mas em nenhum momento desleal. As duas equipes se respeitaram, mas não tivemos nenhum problema fora de jogo. Sei do desentendimento de racismo com o Felipe Melo, mas a direção do Peñarol teve a atitude nobre de pedir desculpas", disse.
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A equipe se reapresenta na tarde desta quinta-feira para os treinos e no domingo tem jogo pela semifinal do Campeonato Paulista. O compromisso será em Campinas, no estádio Moisés Lucarelli, contra a Ponte Preta. O Palmeiras vai com a força máxima, já que no meio da próxima semana não entra em campo.
O treinador palmeirense elogiou ainda o gramado do estádio. O campo foi inteiramente trocado entre a última sexta-feira e a madrugada de segunda, após a arena ter recebido dois shows na última semana. "Nunca tinha visto algo assim. Ficamos espantados com a qualidade. Não é 100%, lógico, mas ficou perto disso. Dentro do que a gente poderia pegar, foi excepcional o trabalho que fizeram aqui", afirmou.