A derrota do Flamengo por 2 a 0 para o Grêmio, em Porto Alegre, não teria acontecido caso o árbitro catarinense Braulio da Silva Machado não houvesse expulsado o peruano Paolo Guerrero. Essa é a opinião do técnico rubro-negro Oswaldo de Oliveira.
"Depois que levamos o primeiro gol e houve a expulsão, normalmente o jogo não poderia ter a mesma qualidade. A expulsão foi pior do que o gol, pois tirou nossa possibilidade de reação. Normalmente sentiríamos o gol, mas da maneira que a equipe vinha jogando, retomaríamos. A expulsão ficou pesada para a gente", comentou o técnico.
Com o resultado de domingo, o Flamengo chegou à incômoda marca de sete derrotas nos últimos oito jogos. Guerrero não faz gols desde o dia 23 de agosto e foi expulso por reclamação contra o Grêmio. Segundo Oswaldo de Oliveira, as faltas não marcadas irritam o atacante.
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"Guerrero é um jogador experiente e é claro que não esperávamos que ele tivesse essa reação, mas se olharmos pelo lado dele nós vamos compreender que é um jogador que tem sofrido muitas faltas que os árbitros não marcam. Isso acaba desequilibrando o atleta. Tudo tem limite. Ele é um ser humano e chega o momento em que ele não aguenta mais. Nada justifica o que ele fez, mas, na minha opinião, ele tem sido perseguido pela arbitragem", acrescentou o treinador.
Muito irritado, Oswaldo de Oliveira acredita ter havido uma atuação tendenciosa do árbitro catarinense. "O Grêmio fez várias faltas, uma delas 'desclassificante' em cima do Gabriel, e não houve nenhum tipo de reação nesse sentido. Faltou lateralidade. A arbitragem foi unilateral neste domingo contra o Flamengo", decretou.
O Flamengo caiu para a 11.ª colocação, com 44 pontos, nove a menos que o Santos, o quarto colocado, e se vê cada vez mais longe da classificação para a Copa Libertadores de 2016 com uma vaga no G4.