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Postura firme

Palmeiras ainda vê indefinição, mas quer manter Valdivia

Agência Estado
18 jun 2012 às 11:30

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O Palmeiras ainda não dá o "caso Valdivia" como encerrado, mas de agora em diante a diretoria pretende tocar o menos possível no assunto. No último fim de semana, ficou acertado que o meia chileno ficaria no clube até o encerramento da participação da equipe na Copa do Brasil, mas o gerente de futebol César Sampaio disse que agora não há mais prazo para que uma resolução definitiva seja anunciada.

"Não temos prazo. Para nós não interessa que ele saia. Não houve propostas e nós ainda queremos que ele nos ajude", disse César Sampaio, lembrando que o Palmeiras continuará a oferecer ajuda extra ao chileno, mantendo à disposição de Valdivia um segurança 24 horas por dia e bancando o tratamento psicológico do jogador após o sequestro relâmpago que ele sofreu.

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"Nesta semana ele deverá começar a ter um auxílio profissional para tentar ir melhorando a cabeça depois de tudo o que ele passou. Na conversa que tivemos na sexta-feira, o pai dele pediu para que o ajudássemos, pois no Chile esse negócio de sequestro relâmpago não é comum e foi muito traumático", contou César Sampaio.

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O Palmeiras aposta que, com a rotina de treinos e jogos, Valdivia conseguirá retomar a vida normal em São Paulo. "Nós reafirmamos a nossa vontade de que ele permaneça. Não queremos que ele vá embora e o que eu coloquei para ele é que o melhor é mesmo ele tentar voltar à rotina para amenizar o trauma que passou", disse César Sampaio.


O maior impedimento para que o jogador deixe o Palmeiras, no entanto, é a falta de clubes dispostos a pagar a multa rescisória. O retorno ao Chile está cada vez mais distante, já que o próprio pai do meia (que também é seu empresário), Luis Valdivia, afirma não haver nenhum clube em seu país com poder financeiro para contratá-lo.

A diretoria palmeirense, por sua vez, descarta qualquer negócio que não seja definitivo. Empréstimo, nem pensar. "O Colo Colo fez uma sondagem informal, mas no sentido de pedir empréstimo. Mas nós entendemos que essa não é uma saída, pois ele teria de voltar depois. E se ele não quiser ficar agora, não vai querer voltar. Não é uma solução para o caso", explicou César Sampaio.


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