Um dos reforços mais aguardados do Palmeiras no ano ainda não chegou ao clube. Por conta do medo de perder o jogador, a diretoria tratou de já aumentar a sua multa contratual - maior, por exemplo, que a de Neymar e Paulo Henrique Ganso. O atacante Maikon Leite modificou as bases do pré-contrato e dificilmente o Santos conseguirá mantê-lo no time depois de junho, quando encerra o vínculo dele na Vila Belmiro.
O Palmeiras revelou o acordo com Maikon Leite antes do início do Paulista, mas foi só o campeonato começar para o jogador desandar a fazer gols pelo Santos. Assim, o clube da Baixada anunciou que iria tentar renovar o contrato com o atacante, apesar de ele já ter assinado com o clube alviverde.
Na semana passada, o líder do Paulistão deu sua última e decisiva cartada. E, numa reunião com Maikon e seu advogado, fechou um novo contrato. Se antes qualquer clube poderia contratar o jogador por uma multa de R$ 5 milhões, esse valor passou a ser de R$ 60 milhões para clubes brasileiros. E 60 milhões de euros (mais de R$ 136 mi) para times de fora do País. Nem Neymar (R$ 90 mi) e Ganso (R$ 113 mi) têm multa maior que essa. Os maiores valores do futebol brasileiro são de Ronaldinho Gaúcho no Flamengo (R$ 400 mi) e do são-paulino Lucas (R$ 180 mi).
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Maikon Leite lidera a artilharia do Paulista com seis gols, ao lado de Elano. O Santos acreditava que um possível título da Libertadores seguraria o atacante para a disputa do Mundial de Clubes em dezembro, mas será obrigado a mudar seus planos.
"Não acho que o Palmeiras aumentou a multa por causa do Santos, mas porque surgiram clubes rivais que se manifestaram a favor", disse Luiz Felipe Scolari. O Corinthians também sonhava com Maikon.