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Paulistão 2016

Palmeiras e Santos fazem clássico fraco e ficam no empate sem gols

Agência Estado
20 fev 2016 às 19:46

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- Reprodução
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Palmeiras e Santos desperdiçaram uma grande chance de elevar o futebol, neste sábado, no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Armados com prioridade para não perder o jogo e com medo de correr riscos, não saíram do empate sem gols pela quinta rodada do Campeonato Paulista. Um desserviço aos pouco mais de 23 mil torcedores que tomaram chuva à espera de um bom jogo de bola.

No primeiro tempo, o futebol ficou muito longe do Allianz Parque. Os dois times, em modelos bem conservadores privilegiando a marcação e a criatividade zero, nada de emocionante produziram. As chances de gols foram raras. Não havia a menor inspiração dos dois lados. Os 45 minutos iniciais foram entediantes, para desespero do torcedor na arena ou no sofá da sala.

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Uma explicação para esta baixa qualidade passou pela opção dos treinadores. Marcelo Oliveira, por exemplo, congestionou o Palmeiras com três meio-campistas de marcação - Thiago Santos, Matheus Sales e Jean - para dar liberdade a Robinho e Dudu. Resultado: o time não andou, não fez a transição da defesa para o ataque.

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Dorival Júnior também apelou para o seu lado conservador ao escalar o meia Serginho, tirando um terceiro atacante. Isolou Ricardo Oliveira lá na frente e abriu Gabriel na ponta direita na tentativa de explorar a idade de Zé Roberto nas bolas esticadas. E esperou pela ação de Lucas Lima. Acontece que o meia, um pouco indolente e prepotente, não encarnou o jogo. O Santos ficou travado.

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Com essa configuração, as duas equipes viveram de bolas levantadas na área - todas sem nenhum efeito. Zero absoluto. Nem mesmo a rivalidade acentuada nos últimos confrontos se fez presente. Por jogar em casa, o Palmeiras foi um pouquinho mais atrevido até os 35 minutos. Depois o Santos criou um pouco de coragem e se soltou mais. Nada que pudesse mudar o curso do rio. O empate sem gols nesta primeira etapa, para azar do torcedor, foi mais que justo.


No segundo tempo, a expectativa era por mais ousadia de Marcelo Oliveira e Dorival Júnior. Os dois treinadores voltaram do intervalo sem alterações nas equipes. Depois de 16 minutos sem nada acontecer, resolveram se coçar. O técnico palmeirense trocou o volante Matheus Sales por Gabriel Jesus. O santista respondeu com o atacante Patito Rodríguez no lugar do meia Serginho.

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Com as mudanças, o jogo ficou mais agradável, levemente solto. O Palmeiras passou a ter três atacantes. E o Santos arrumou um parceiro para Ricardo Oliveira. Em vez daquele amontoado de inúteis no meio de campo, as duas equipes começaram a propor o jogo.


E aí o mais organizado poderia sair beneficiado. No caso, o Santos. A transição com Lucas Lima ganhou em velocidade. Os contra-ataques passaram a ser mais efetivos. Em duas esticadas esteve próximo de marcar com Gabriel. As duas tentativas pararam em boas e salvadoras defesas de Fernando Prass.


As investidas santistas obrigaram o Palmeiras a dar uma resposta. E aí ficou claro como esse time é desorganizado, sem conexão. As peças não se encaixaram. Nem mesmo a entrada de Régis, meia de ofício, no lugar de Robinho fez a equipe se entender. Jesus, aberto na esquerda, e Dudu, preso no setor direito, nada produziram. Resultado: o Palmeiras morreu. Voltou ao repertório único de levantar a bola na área. Sem sucesso, sem futuro.

Diante de um adversário sem noção de tempo e espaço, o Santos cresceu. Joel, mais ágil, entrou no lugar de Ricardo Oliveira, que, até então, tinha movimentos de um paquiderme. Na correria Joel criou a última boa jogada do clássico que Gabriel poderia ter mandado a gol não fosse a providencial intervenção de Fernando Prass. E foi só isso.


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