O Palmeiras vai se apresentar na próxima semana para a pré-temporada em situação bem diferente em relação aos últimos anos. O clube foi na contramão da postura adotada anteriormente ao não acionar a Crefisa para contribuir com a chegada de atletas, gastando bem menos e contratando jogadores com a política de resolver pendências pontuais no elenco.
Em comparação ao período entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, a mudança é nítida. O Palmeiras iniciou a última pré-temporada, em janeiro, com cinco atletas contratados e cerca de R$ 32 milhões investidos nessas operações. Na próxima semana, o técnico Roger Machado vai começar o trabalho também com cinco novas opções, mas que chegaram por apenas R$ 8 milhões.
Até o momento, o Palmeiras investiu R$ 6 milhões no lateral Diogo Barbosa, ex-Cruzeiro, e R$ 2 milhões para tirar o goleiro Weverton do Atlético-PR. Duas contratações foram sem custo, de jogadores em fim de contrato, casos do zagueiro Emerson Santos (Botafogo) e do meia Lucas Lima (Santos). A quinta novidade foi a troca por empréstimo de uma temporada com o Atlético-MG pelo lateral Marcos Rocha. Em contrapartida, Róger Guedes vai se apresentar ao time alvinegro.
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A diretoria planejou fazer poucas contratações. O clube entendeu ser preciso mexer apenas em posições mais carentes, como as laterais, pois nos demais setores considerou não haver necessidade de grandes mudanças. Outras negociações especuladas nas últimas semanas, como as chegadas do meia Gustavo Scarpa e do meia-atacante Ricardo Goulart, seriam mais oportunidades de mercado do que soluções para problemas no time.
Ao contrário de negociações anteriores, desta vez o Palmeiras não procurou a Crefisa. A patrocinadora costuma aceitar a consulta para ajudar em contratações e após ter investido mais de R$ 100 milhões em negociações anteriores, a empresa não precisou contribuir para a chegada de jogadores após o término do Campeonato Brasileiro.