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Copa do Brasil

Palmeiras marca no fim, mas terá que receber o Vilhena em SP

Agência Estado
12 mar 2014 às 22:24

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Em um jogo muito fraco tecnicamente, o Palmeiras teve problemas com o péssimo gramado e a retranca do Vilhena e não passou de uma magra vitória por 1 a 0, no Portal da Amazônia. Com o resultado, a equipe alviverde terá de fazer o jogo da volta no Pacaembu, no dia 10 de abril.

O primeiro tempo foi pavoroso e, se houve uma coisa que passou longe do Portal da Amazônia, foi o futebol. O Vilhena conseguiu exatamente o que queria, ou seja, evitar que o Palmeiras fizesse algo. Nem tanto por méritos do time rondoniense, mas pela situação catastrófica em que estava o gramado.

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Antes do jogo, choveu muito em Vilhena e o campo virou um pasto. Em vários lances os jogadores tentavam correr com a bola e se perdiam no meio da lama e da água. Patrick Vieira foi quem mais fez isso.

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Embora não estivesse afim de jogo, o Vilhena soube aproveitar melhor os cruzamentos para a área e até criou mais oportunidades de gol do que o Palmeiras na primeira etapa. O time alviverde não cruzou uma bola sequer para a área em toda a primeira etapa.

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Kleina escalou Eguren e França no meio de campo para conseguir um time mais forte, já que a situação pedia jogadores mais resistentes. Por isso, Valdivia nada fez, a não ser apanhar o jogo inteiro e reclamar com o juiz. E, como de costume, levou o seu cartão amarelo após revidar uma das tantas agressões.


No segundo tempo, o Palmeiras passou a impressão de que havia aprendido a jogar no pastoso campo. O time começou a etapa final apostando mais nos cruzamentos e nas bolas paradas. Aos cinco, Juninho cobrou falta de longa distância, a bola bateu na trave, nas costas do goleiro e foi para escanteio. Três minutos depois, o lateral cruzou para a área e Vinícius, na cara do gol, chutou para fora.

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O ímpeto durou pouco. A diferença foi apenas que o Palmeiras conseguiu ficar mais com a bola no pé, mas pouco criou. Kleina colocou Mendieta e Leandro para tentar dar mais técnica e gás ao time, mas pouca coisa mudou.


Apesar das dificuldades, Kleina também teve sua parcela de culpa pelo resultado. Bruno César, que tem o chute de longa distância como uma de suas maiores virtudes, só entrou aos 34 minutos. Ainda deu tempo, porém, para ele acertar um passe na medida para Leandro encher o pé e marcar o gol, aos 42.

Os minutos finais foram de pressão do Palmeiras, mas o Vilhena conseguiu se segurar e vai jogar em São Paulo.


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