Historicamente, o Palestra Itália era um caldeirão quando o Palmeiras jogava lá. Era difícil um time sair de campo sem ser derrotado. Mas as coisas mudaram de uns tempos para cá. O estádio, que tanto amedrontou os rivais, hoje não causa tanto pânico. Os palmeirenses, porém, querem acabar com isso.
"Independente da nossa fase, o Palestra é um caldeirão mesmo. A gente sabe que estamos devendo até para nós mesmos. A gente não pode ter tanta dificuldade em casa", reclamou nesta segunda-feira Diego Souza, que na casa palestrina marcou o gol mais bonito de sua carreira. Contra o Atlético-MG, acertou um chute de trás do meio de campo e encobriu o goleiro. Ganhou até placa por isso. Mas a realidade é outra.
Nesta segunda, o treinamento foi realizado no Palestra, ao invés do CT, como por habitual. A ideia foi fazer os jogadores se sentirem mais em casa para o duelo contra o Atlético-PR, na quinta-feira. Foram duas horas de atividade, assim como aconteceu no último final de semana.
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"Está sendo muito importante esse período de treinamentos. Faz tempo que não tínhamos o final de semana inteiro para trabalhar. Estamos mais preparados fisicamente em relação às últimas partidas", comentou o meia.
No treino, realizado por completo sem a presença da imprensa, o técnico Antônio Carlos treinou mais posicionamento, principalmente da defesa. Um dos pontos fortes do time paranaense é a jogada pelo alto, justamente uma das deficiências do Palmeiras.
ADIAMENTO - O clube havia anunciado que o atacante Paulo Henrique seria apresentado nesta segunda. Mas como o treino foi realizado no Palestra, a apresentação ficou para esta terça.