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Paraná vence mas está fora da João Havelange

Fernando Tupan - Folha do Paraná
09 dez 2000 às 18:07

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O Paraná Clube venceu o Vasco da Gama por 1 a 0. O resultado foi insuficiente para o tricolor seguir na Copa João Havelange, já que na primeira partida, no Rio de Janeiro, o time foi derrotado por 3 a 1. Como consolo, a equipe paranista vai disputar a Copa Mercosul. O time carioca pega na próxima fase o Cruzeiro, que desclassificou o Internacional. O São Caetano, que empatou em 2 a 2 com o Palmeiras, pega o Grêmio.

Precisando vencer por uma diferença de dois gols, o Paraná foi para cima do Vasco. Flávio teve a oportunidade de colocar o tricolor na frente a um minuto. Mas o chute saiu por cima do gol de Hélton. O time carioca assustado pela pressão tratava de tirar a bola na base do chutão. A cinco minutos, Narcízio achou uma brecha e chutou em cima do goleiro carioca.

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O tricolor se encheu de moral e encurralou o Vasco na sua defesa. Aos 8 minutos, Odvan fez falta em Lúcio Flávio. Reinaldo cobrou colocado, no canto esquerdo, e Hélton, de mão esquerda, mandou para escanteio. Após esse lance a partida esfriou para os paranaenses, que encontravam uma muralha em redor da área do goleiro vascaíno.

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A disposição dos jogadores do Paraná eram insuficientes para furar a retranca carioca. O técnico Oswaldo de Oliveira deixou Euller e Romário na frente, isolados. Juninho e Juninho Paulista, meias atacantes, jogavam postados na frente da área e só saiam para o ataque com bola dominada. O papel da dupla na partida era a mesma de Naza e Paulo Miranda, volantes.

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Reinaldo perdeu grande chance aos 38 minutos. Flávio serviu o meia atacante, que de frente para o gol de Hélton mandou para fora, sem assustá-lo. Como o empate classificava a equipe do Rio de Janeiro, o Vasco ficava somente no chove e não molha, sem chutar a gol e sem ameaçar o gol do goleiro Marcos.


O tricolor voltou com tudo no segundo tempo e derrubou a muralha vascaína aos 4 minutos. Reinaldo arriscou o chute de fora da área e o goleiro aceitou: a bola bateu duas vezes no chão e passou longe do alcance da mão de Hélton. O gol inflamou a torcida paranista e contagiou os jogadores. Aos 7 minutos Flávio deu um balão em um zagueiro carioca e Hélton salvou. Um minuto depois Hélcio chutou de fora da área, a bola bateu em Juninho e quase entrou. Aos 9 minutos Gil Baiano chutou de fora da área e Hélton fez a defesa.


O resultado parcial acordou o time carioca, que adiantou o seu meio-de-campo. Já o tricolor tentava chegar ao gol sem objetividade, com chutes de longa distância ou de bola parada. Aos 22 minutos, Gil Baiano arrematou nas mãos de Hélton. Aos 24, Lúcio Flávio bateu uma falta, com perigo, a direita de Hélton.

Romário teve a chance de empatar a partida aos 26, mas na conclusão chutou no peito de Marcos. Reinaldo mais uma vez chutou de fora da área, aos 34 minutos, e Hélton defendeu no reflexo. O lance mais incrível da partida aconteceu aos 38 minutos, quando Flávio, Hélcio e Márcio perderam o segundo gol tricolor.


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