Uma reunião na noite de segunda-feira praticamente selou a paz entre o grupo co-gestor, comandado pelo ex-presidente Iran Campos, e a diretoria executiva do Londrina Esporte Clube.
Na reunião, além da reversão da expectativa de rompimento entre as duas partes, foi sacramentado o início de uma nova fase no futebol profissional do clube, terceirizado a exemplo das divisões de base.
Ainda a partir deste ano, Campos deixará de ser co-gestor e passará a ter ainda mais poderes no clube. Pela primeira vez na história de 46 anos do Tubarão, o clube abre mão de administrar seu futebol profissional, tarefa que ficará a cargo do agora gestor Iran Campos. ''Pessoalmente não é o que queria, mas como presidente do Londrina fiquei muito satisfeito'', afirmou o presidente Osvaldo Sestário Filho.
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Pela minuta elaborada pelo grupo de Sestário, Campos captaria todas as receitas do clube e bancaria todas as despesas. Além disso, o grupo do gestor indicaria um nome (possivelmente do empresário Júlio Lemos) para representar o clube em reuniões nas entidades (Peter Silva, o representante atual, deve assumir em janeiro a presidência do Futebol Brasil Associados).
Um outro ponto ainda está sendo analisado pelo futuro grupo gestor: responder pela responsabilidade cível e criminal do clube, inclusive pela publicação do balanço contábil dos dois últimos anos fiscais. A diretoria executiva funcionaria como um órgão fiscalizador. O contrato vigoraria até o final do próximo ano. Atualmente, o relacionamento das partes é regido apenas por um acordo verbal. ''Temos que analisar com calma tudo isso'', afirmou Lemos.