Além de polêmicos, os patrocínios da Crefisa e Faculdade das Américas nos uniformes dos árbitros do Campeonato Paulista são ilegais, de acordo com o Regulamento de Organização de Arbitragem da Fifa. Segundo o documento, o juiz e seus assistentes podem estampar marcas em seus uniformes, desde que não exista conflito de interesse com alguma das equipes do jogo, e as duas empresas patrocinam o Palmeiras, postulante ao título da competição.
A FPF, por sua vez, minimizou o problema. Marcos Marinho, presidente da comissão de arbitragem da federação, não teme que estes patrocinadores possam gerar um conflito de interesses. Mais do que isto, ele mostrou não se importar muito com aquilo que manda o regulamento da Fifa.
- A Fifa manda e organiza os campeonatos dela. A Federação Paulista tem seu próprio regulamento, seu próprio jeito de agir e suas próprias regras. A Fifa faz o que quiser com os campeonatos dela, com os da Federação Paulista é a gente que resolve. Não vamos voltar atrás, não há nenhuma possibilidade - disse Marinho, em entrevista ao site da ESPN. - Não importa que eles sejam patrocinadores do Palmeiras também. Eu confio nos meus árbitros e isso não vai prejudicar em nada as decisões - reforçou.
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A camisa dos árbitros terá a marca da FAM estampada nas mangas, além de Crefisa no peito. A empresa do ramo financeiro, procurada, informou que não irá se pronunciar sobre o tema, enquanto o Verdão mostrou incômodo com a sugestão de favorecimento por conta deste acordo. Com o acordo, as empresas vão arcar com as despesas ligadas à equipe de árbitragem na fase final do Paulistão.