Para não perder uma de suas principais peças, o Corinthians agiu rápido e acertou a renovação de contrato com o volante Paulinho até junho de 2014. O vínculo anterior duraria até a metade de 2013, mas o clube achou melhorar se resguardar, temendo uma boa proposta do futebol europeu. Nesta segunda-feira, o jogador comemorou a valorização e disse que não pensa em transferência no momento.
"A renovação de contrato foi algo gratificante. Não houve nenhuma proposta oficial (do futebol europeu), mas eu havia dito no final do Brasileiro que continuaria no clube para a Libertadores. Uma negociação com a Europa acontece naturalmente, mas não tem porque eu me precipitar agora", declarou.
Paulinho foi contratado pelo Corinthians em abril de 2010, depois de se destacar pelo Bragantino. Apesar do bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano, o jogador chegou ao clube do Parque São Jorge como desconhecido, mas hoje, quase dois anos depois, é um dos destaques da equipe.
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Para o volante, a principal diferença entre ele e tantos outros jogadores que passaram pelo clube e não corresponderam foi saber aproveitar a chance. "Tudo na vida é oportunidade, eu aproveitei a minha. Sempre mantive o foco no trabalho", afirmou.
As boas atuações fizeram com que ele fosse convocado por Mano Menezes, no ano passado. Na seleção brasileira, no entanto, o jogador ainda não se firmou, mas espera ter novas oportunidades. "Seleção brasileira é fruto do trabalho e depende só de mim e dos meus companheiros para que eu volte. Este é meu objetivo, mas sempre com pés no chão", disse.
Paulinho é uma das principais esperanças do Corinthians na disputa da Libertadores deste ano. Nesta quarta-feira, a equipe recebe o Cruz Azul, no Pacaembu, às 22 horas, pela competição, e o jogador já deu a receita para conseguir a vitória: aproveitar as chances de gol.
O volante lembrou da primeira partida diante dos mexicanos, quando o time paulista perdeu muitos gols e ficou no 0 a 0, fora de casa. "Só eu tive umas três chances de gol, e ele não saiu. Estamos trabalhando mais as finalizações, mas a bola não entra", comentou.