Ainda mais valorizado depois de participar com destaque da campanha vitoriosa do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão, o volante Paulinho segue sendo cobiçado por grandes clubes do futebol mundial. Nesta quinta-feira, porém, o jogador reafirmou o seu desejo de continuar atuando pela equipe brasileira, como já havia feito no ano passado após a conquista da Copa Libertadores da América, e garantiu não ter sido procurado por outros times após a expressiva conquista corintiana em solo japonês.
"Não recebi nenhuma ligação (depois do Mundial). Como sempre coloquei, permaneço no Corinthians, não veio proposta oficial, se chegar, vou passar a vocês (jornalistas), o planejamento é permanecer e conquistar novas conquistas pelo Corinthians", afirmou Paulinho, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.
O jogador também negou que o fato de ter se associado recentemente a Giuliano Bertolucci, um influente empresário com bom trânsito entre clubes europeus, esteja ligado a um possível desejo de acertar, em um futuro próximo, a sua transferência para um time do exterior.
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E, ao ser questionado se a contratação de um novo agente lhe dá uma nova perspectiva profissional, o atleta enfatizou que a sua própria palavra é a que conta na hora de definir os rumos de sua carreira - ele está na mira da Inter de Milão desde o ano passado e o clube italiano poderá fazer uma nova proposta ao volante neste mês, após a abertura de nova janela de transferências internacionais.
"Para mim não muda nada, o importante é estarmos trabalhando em parceria: eu, ele (Bertolucci) e o Pão de Açúcar (Audax, dono de 50% dos direitos econômicos do jogador, enquanto o Corinthians possui os outros 50%). Não é porque ele é um grande empresário que é pra gente ir para fora, é para me ajudar. Estava com a Brunoro Sports (empresa de marketing esportivo), continuei com o Pão de Açúcar, não com a Brunoro Sports", disse Paulinho, para em seguida ressaltar: "Aprendi uma coisa, independentemente da pessoa com quem você trabalha, a última palavra é do jogador, a ultima palavra será minha, quem decide sou eu".
Já ao projetar os próximos desafios com a camisa corintiana, Paulinho acredita que o time não irá se iludir com o sucesso atingido no ano passado e seguirá sem relaxar na busca de novos títulos importantes. "Nós aqui, a comissão técnica, sabemos que será um ano muito mais difícil, mas quanto mais ganhamos mais queremos ganhar, não vai subir a cabeça (o sucesso)", assegurou.
E Paulinho espera continuar ajudando o Corinthians também para continuar atuando com frequência pela seleção brasileira, na qual se firmou em 2012 sob o comando de Mano Menezes, demitido no final de novembro. A volta de Luiz Felipe Scolari ao cargo de técnico do time nacional, por sinal, não faz o jogador se sentir mais pressionado a mostrar um futebol convincente. "Não é com a mudança de treinador que vamos nos preocupar, a convocação depende do que eu fizer em campo, do que vinha fazendo ano passado", aposta.