O delegado Nasser Salmen pediu a prisão preventiva do empresário Anthony de Moraes, um dos envolvidos no caso das sete passagens aéreas roubadas em novembro de uma agência da TAM, em São Paulo. Moraes repassou quatro destas passagens ao presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Moura, pelo preço de R$ 2 mil.
O empresário mantém relações com Moura desde o começo do ano passado, quando prestou serviços à FPF em Londrina, atuando como assessor durante o pré-olímpico. Até agora, as investigações do caso ligaram o nome de Moraes a outros casos de estelionato e emissão de cheques sem fundo.
Moraes não compareceu ao 6º distrito no último dia 8 para prestar depoimento sobre seu envolvimento no caso. Até agora, a única versão oficial é a do depoimento de Moura no dia 2 de agosto, que afirmou que Moraes havia recebido as passagens como forma de pagamento por um carro que havia vendido a um amigo.
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Segundo o delegado Salmen, o não-comparecimento de Moraes foi o motivo do pedido da prisão preventiva. "A situação dele fica mais complicada se ele não quiser apresentar sua versão. Além da prisão preventiva, já solicitei o rastreamento dos cheques utilizados na transação", afirma.