As torcidas do Paraná Clube e do Coritiba irão assistir amanhã, às 15 horas, o jogo das suas equipes em um estádio semi-interditado e com sua segurança sob suspeita.
O Estádio Pinheirão, local da partida, perdeu um trecho das arquibancadas cobertas para a primeira partida da semifinal do Campeonato Paranaense, após uma vistoria da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) que constatou a falta de manutenção da estrutura metálica da cobertura.
Essa falha havia sido localizada na primeira vistoria feita pelo Cosedi. "O Paraná Clube não cumpriu o prazo para resolver o problema. Caso esses problemas não sejam reparados persista interditar todo o estádio", disse o coordenador da Cosedi, Roberto Marangon.
Leia mais:
Atlético-MG e Botafogo jogam pela Glória Eterna da Copa Libertadores
Argentina pede ordem e mobiliza 1.500 policiais para final da Libertadores
Londrina EC aposta em pré-temporada como diferencial em 2025
Vini Jr. disputa The Best contra Messi, aposentado e mais
Segundo a assessoria do clube, os probelmas estão sendo solucionados e a parte que apresenta as falhas, onde sentariam cerca de 1,5 mil torcedores do Coritiba, está isolada do restante do estádio.
O trecho interditado fica do lado direito das cabines de transmissão de rádio e televisão, por conta do risco de desabamento da cobertura metálica. Mesmo assim alguns cuidados estão sendo tomados para garantir o isolamento.
"Se houver invasão de torcedores durante o clássico, o clube será inteiramente responsabilizado", afirmou o engenheiro da Cosedi, Paulo Almeida, que coordenou a vistoria.
As irregularidades encontradas no estádio foram indicadas por um laudo técnico do engenheiro Nelson Luiz Teixeira de Freitas, contratado pelo Paraná Clube.
Além das falhas estruturais, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas e pontos do sistema elétrico estão com problemas. "Esse tipo de coisa impede que aconteçam jogos à noite e exige o reforço da segurança para impedir problemas com os torcedores", afirmou Marangon.
Diante da possibilidade de perder seu estádio para uma possível final, o Paraná garantiu para dentro de poucos dias o início das obras. A mesma promessa foi feita em janeiro, após a vistoria oficial feita pelo Corpo de Bombeiros, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e a Cosedi.