A polícia militar do Rio Grande do Sul informou nesta sexta que irá proibir a entrada de torcedores com faixas de manifestação contra o ex-gremista e meia do Flamengo Ronaldinho Gaúcho, no duelo de domingo entre as duas equipes, às 16h, no Olímpico. O protesto tem sido combinado pela internet e ganhou força durante toda a semana.
Além das faixas com "Pilantra", grupos de gremistas criaram notas de dinheiro com o rosto do jogador e inscrições como "Sem caráter". Os militares baseiam a decisão no artigo 13 do Estatuto do Torcedor: "Não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas. Inclusive de caráter racista ou xenofóbico".
A Brigada Militar informou que fará revista na entrada do estádio, com "busca intensificada" para evitar a entrada dos materiais. Integrantes do blog Grêmio Libertador, idealizador do protesto, chegaram a vender as faixas pela internet.
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O Flamengo fez reuniões com a polícia, em Porto Alegre, e também o Grêmio para garantir a segurança de Ronaldinho. A segurança será reforçada nos deslocamentos da delegação rubro-negra na capital gaúcha e também no campo. Será o primeiro jogo do meia, em Porto Alegre, contra a equipe que o revelou para o futebol. A torcida gremista não aceita a escolha de Gaúcho, no início do ano, que optou pelo Flamengo ao invés do Grêmio.
"Vai ter pressão fora de campo, isso é normal. O pessoal está chateado com ele. Só não pode passar do limite, não pode ter violência", disse o técnico do Fla, Vanderlei Luxemburgo. O treinador do Grêmio, Celso Roth, alertou que a pressão pode fazer com que o camisa 10 jogue melhor. "Não somente ele, mas todo profissional, quanto maior a pressão, mais ele tende a render", disse.