Fernando Prass concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e o assunto, na maior parte do tempo, foi a suspensão de 180 dias do atacante Dudu, após julgamento realizado na noite de segunda-feira. Para o goleiro, a punição foi exagerada, entretanto, toda a polêmica pode servir para o atacante amadurecer e se controlar mais a partir de agora.
"O importante é que o que passou não tem como mudar. Que sirva de exemplo e não um carma, que vai virar um peso nas costas do jogador. Que ele possa, em cima disso, passar por esse momento difícil e que vai marcar a carreira dele. Agora é dar a volta por cima e servir de exemplo, que ele cometeu um erro, e desse erro tire lições, que fará ele ser um jogador mais forte. O que podemos é conversar, mas isso é muito natural", comentou o experiente goleiro.
Prass ainda fez questão de afirmar que não concorda com a punição dada ao jogador. O goleiro admite o erro do companheiro, mas acredita que a suspensão de 180 dias é exagerada.
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"Acho que não foi agressão. Temos inúmeros lances que mostram essa diferença. O Dudu erradamente reage contra o árbitro, mas não vejo como agressão. Uma série de fatos desencadeou aquele momento, mas não era para vermelho direto. Era para amarelo, no máximo", analisou.
Mostrando personalidade, Prass disse que até Geuvânio, que também foi expulso na confusão com Dudu, não deveria ter sido punido. "Outro que saiu prejudicado foi o Geuvânio. Ele não fez nada, no máximo daria um cartão amarelo", comentou.
Mostrando confiança no departamento jurídico do clube, Prass aposta que, em breve, Dudu estará de volta ao time. "Ele empurrou apenas. Foi um ato hostil. Empurrão é diferente de dar um soco ou chutar. A gente espera que a defesa do Palmeiras consiga desqualificar e levar para outro artigo. Houve o desrespeito à arbitragem, e não agressão", finalizou.