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Brasil

Presidente corintiano será chefe da delegação na Copa

Agência Estado
15 abr 2010 às 22:58

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Vai ser fora de campo, mas o Corinthians terá um representante de peso na Copa do Mundo da África do Sul. O presidente do clube, Andrés Sanchez, vai ser o chefe da delegação brasileira na competição, mantendo tradição de quase 40 anos - desde a Copa de 1974, com Antônio do Passo, ex-dirigente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos), todos os contemplados para a função tinham de ser figuras de destaque no comando.

Nos Mundiais de 2002 e 2006, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) optou por dois presidentes de federações de grande importância política para a entidade - no Japão e na Coreia do Sul, coube a Weber Magalhães, de Brasília, representar a CBF. Na Alemanha, a tarefa ficou a cargo de Marco Polo Del Nero, até hoje o todo-poderoso da Federação Paulista de Futebol.

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A escolha de Sanchez é uma prova de que o Corinthians está em alta na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na segunda-feira, votou em Kleber Leite na eleição vencida por Fábio Koff no Clube dos 13. Leite era o candidato que tinha o apoio de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

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Na África do Sul, Sanchez atuará como embaixador do futebol brasileiro, participando de atividades oficiais da Fifa e do Comitê Organizador do Mundial. Não vai ter nenhuma ingerência no dia a dia da comissão técnica e deverá tomar cuidado com as declarações públicas.


Na Copa das Confederações da África do Sul, no ano passado, a CBF afagou o presidente da Federação Paraense de Futebol, coronel Antonio Carlos Nunes, com o convite para o posto de chefe da delegação. Não se sabe se por falta de orientação, o dirigente causou um grande mal-estar entre a CBF e o Comitê Organizador do Mundial africano ao declarar que teria medo de levar a família para o evento, que vai começar em 11 de junho.

"Você não pode andar na rua depois das 18 horas que é assaltado", disse Nunes, então hospedado em Johannesburgo. No mesmo dia, o site da entidade divulgou um comunicado oficial no qual desautorizava o coronel e demais integrantes da comitiva brasileira a se manifestar sobre eventuais problemas da Copa.


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