O presidente da liga espanhola de futebol declarou temer que Lionel Messi decida jogar em outro país depois de ter sido considerado culpado em um julgamento por fraude fiscal. Jaiver Tebas também defendeu nesta sexta-feira a inocência do astro argentino do Barcelona.
As afirmações foram realizadas dois dias após um tribunal condenar Messi e seu pai por fraudarem o Fisco espanhol em 4,1 milhões de euros (aproximadamente R$ 15 milhões). "Qualquer pessoa que recebe uma situação dessas é evidente que vai afetá-lo humanamente", disse Tebas. "Claro que temo que possa sair".
Messi e seu pai, Jorge Horacio, receberam penas de 21 meses de prisão, embora sentenças menores de dois anos na Espanha para uma primeira infração ficam suspensas, por isso é muito baixa a possibilidade de eles irem para a cadeia.
Leia mais:
Ex-rivais, Talles Magno cita amizade com Hugo no Corinthians
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
Palmeiras tem caminhos definidos por futuro de três atletas
Tebas defendeu a inocência de Messi e disse que "trouxe para os cofres da Espanha mais de 160 milhões de euros (R$ 585 milhões)" em sua carreira com o Barcelona. "Ele fez algo que não é certo, mas tem contribuído muito para a Espanha. E eu acredito em Messi quando ele disse que não sabia de nada", acrescentou.
O tribunal determinou que Messi e seu pai conheciam as estruturas corporativas criadas em paraísos fiscais para evitar o pagamento de impostos na Espanha pelas receitas provenientes dos seus direitos de imagem.