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Libertadores 2015

Presidente do Corinthians nega vergonha ou soberba em queda e alivia diretor

LANCEPRESS!
14 mai 2015 às 15:29

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- Reprodução
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Roberto de Andrade atendeu a imprensa por cerca de 20 minutos na saída da Arena Corinthians, logo após seu clube ser eliminado nas oitavas de final da Copa Libertadores pelo Guaraní do Paraguai, que não avançava às quartas de um torneio desse porte há quase 50 anos.

Na zona mista, o presidente do Timão precisou responder a acusações de soberba por parte de seu time, já que o diretor de futebol Sergio Janikian deu "graças a Deus" por enfrentar o adversário que enfrentou e o atacante Paolo Guerrero chegou a diminuir a importância do Paulistão dizendo que o que realmente importava ao Timão era justamente a Libertadores.

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"Se você perguntar para mim se eu preferia enfrentar o Guaraní do Paraguai ou o São Paulo ou um Flamengo, lógico que vou falar Guaraní. Não porque estou diminuindo, mas porque o outro é time de torcida grande, com rivalidade local... Quando ele (Sergio) falou isso, e não estou corrigindo ninguém, no subconsciente foi isso que ele quis dizer. Aqui não tem soberba, não existe e nunca existiu. Vamos respeitar todo mundo como sempre foi. Está aí o resultado. O Guaraní passou e o Corinthians não. É uma loucura falar em soberba", disse Roberto de Andrade, citando, ainda, que as preleções do técnico Tite não distinguem nível de adversários.

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Eliminado nas oitavas de final da Libertadores, o Corinthians agora concentra suas atenções no Campeonato Brasileiro. Mas em sua reflexão final sobre a campanha no principal torneio continental, o presidente Roberto de Andrade preferiu escolher bem as palavras. Questionado se a queda em Itaquera teria sido "uma vergonha" ou "um vexame" na história do Timão, o mandatário máximo do clube fez concessões, mas rejeitou as palavras mais duras.

"Não é vergonha, nem nada. O futebol hoje está muito nivelado. Se o Guaraní chegou aqui é porque teve méritos, fez seis jogos na primeira fase e mais dois contra nós. Se chegou, não vamos tirar o mérito do Guaraní. Lógico que a imensidão do Brasil com o tamanho do Paraguai, todo mundo acha que tem de ser 100 vezes maior pelo tamanho do país, pela força da economia. Mas no futebol, em dia ruim, como tivemos no Paraguai, fica o contrário", reconheceu Roberto, antes de completar o raciocínio. "Agora vergonha é uma palavra que não dá para chamar, não", finalizou.


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