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Constrangimento

Presidente do Grêmio quer expulsar torcedores racistas

Agência Estado
04 jul 2009 às 16:50

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- Reprodução
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Não foi só a confusão na área externa do Estádio Olímpico que constrangeu o Grêmio na noite de quinta-feira, no jogo contra o Cruzeiro, pela semifinal da Copa Libertadores. Parte da torcida imitou macacos, gritando "uh, uh, uh" quando Elicarlos, que havia acusado Maxi López de racismo no Mineirão, entrou em campo.

O presidente do clube, Duda Kroeff, que tem feito campanhas contra o racismo, prometeu fazer de tudo para identificar os torcedores. "Eu vou me empenhar para que eles nunca mais entrem no Olímpico", prometeu.

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Segundo Kroeff, o clube vai disponibilizar todas as gravações feitas por suas câmeras durante o jogo à delegada Adriana da Costa. "Vamos olhar as cenas juntos e procurar identificar [quem fez gestos racistas]", prometeu Kroeff. "Se for possível, sairemos atrás do nome da pessoa". Tanto o dirigente quanto a delegada admitem, no entanto, que a tarefa é muito complicada.

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Além de demonstrar que está empenhado em evitar que gestos semelhantes se repitam, Kroeff rejeita qualquer vinculação da imagem do clube com racismo. "Tem que ficar bem claro que o Grêmio rejeita esse tipo de atitude ridícula, infundada, errada", ressalta. "O Grêmio tem uma estrela em sua bandeira em homenagem a um atleta negro chamado Everaldo, não sei se outro clube no mundo tem algo semelhante".


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