O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, disse nesta sexta-feira estar indignado com a punição anunciada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para o volante Felipe Melo por ter agredido um adversário em jogo da Copa Libertadores. A pena foi de seis partidas de suspensão, o dobro da sanção preliminar definida semanas atrás.
O dirigente reiterou que a culpa pela confusão ao fim da vitória por 3 a 2 sobre o Uruguai, pela Copa Libertadores, é do time da casa. "Nós apenas nos defendemos, fomos vítimas. Os atletas do Palmeiras foram jogar futebol e hoje recebemos a notícia da suspensão do Felipe Melo. E os atletas que provocaram toda a confusão receberam cinco jogos. Total indignação, não aprovamos e gostaríamos de entender o que a Conmebol fez", criticou o presidente, em entrevista ao canal ESPN.
Felipe Melo recebeu seis jogos de punição por ter dado um saco em Mier, do Peñarol, durante a confusão. O Palmeiras tentou se defender ao alegar que a briga coletiva foi premeditada, já que os uruguaios fecharam o portão de acesso aos vestiários e teriam dificultado a fuga dos brasileiros. O clube paulista enviou advogados e um dossiê em vídeo e foto para embasar a argumentação.
Leia mais:
Botafogo sucumbe à maratona e amarga queda precoce no Mundial
Flamengo quer tirar 'pai de geração do bilhão' do Palmeiras
Como Flamengo planeja transição do futebol a Bap com último ato de Braz
Ex-rivais, Talles Magno cita amizade com Hugo no Corinthians
"Cabe ao Palmeiras entrar com recurso, com apelação. Faremos isso, para redução da pena, com objetivo de absolvição da Sociedade Esportiva Palmeiras. Foi uma total distorção de conceitos", afirmou o presidente. Caso Felipe Melo tenha de cumprir as seis partidas, o jogador só retornaria em um eventual confronto de volta da semifinal.