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De saída?

Presidente tenta convencer Wesley a ficar no Santos

Agência Estado
06 ago 2010 às 20:35

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O presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro frustrou quem esperava pelo anúncio da permanência de Robinho por mais um ano ou a contratação de Zé Roberto na coletiva de imprensa convocada para esta sexta-feira, na Vila Belmiro.

A boa notícia que o dirigente prometeu ao torcedor é o novo planejamento do Santos como instituição permanente para o segundo semestre, criando novo modelo de relacionamento com os jogadores e com os clubes. Ele informou estar em fase de conclusão o projeto desenvolvido pelo departamento de marketing do clube para a exploração da imagem das principais estrelas do time, o que poderá gerar importantes fontes de renda e tornar possível a permanência de Neymar e Paulo Henrique Ganso por mais uma temporada.

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Luís Álvaro não se aprofundou nas explicações, alegando que nos últimos dias todas as atenções do clube estiveram voltadas para a conquista da Copa do Brasil. Porém, ele deixou claro que pensar em novo empréstimo de Robinho pelo Manchester City, da Inglaterra, não passa de sonho. "Eu me despedi dele ainda no Barradão com um até breve".

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O presidente voltou a afirmar que a saída de André, negociado com o Dínamo de Kiev, se deu devido às circunstâncias especiais - o Santos tinha menos de a metade dos direitos econômicos do jogador. De concreto mesmo, a preocupação do presidente no momento é fazer com que Wesley adie por um ano o projeto de ir jogar Europa.


"Quando o jogo do Barradão terminou, dei um abraço forte e paternal em Wesley, e disse que ele é um dos jogadores símbolos do novo Santos, porque, depois de ter saído desacreditado e sob apupos da torcida, voltou e deu a volta por cima. E que, por isso, ainda não é a hora de sair", contou o dirigente.

O dirigente considera legítima a vontade do volante em se transferir para o Werder Bremen ou Benfica, que oferecem a ele salário muito superior ao do Santos, mas acha que a transferência agora seria precipitada. "Quando são apresentados números europeus é natural que o jogador fique tentado e procure ganhar o máximo possível. Nossa missão é mostrar que, se ele ganhar a Libertadores, a Olimpíada com a seleção, será ainda mais valorizado", relatou o dirigente.


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