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Virada de mesa

Rebaixamento de grandes abala seriedade do Brasileirão

17 out 2002 às 09:57

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A possibilidade de Vasco, Palmeiras, Bahia - entre outros times de grande torcida e tradição no Brasileiro - caírem para a Segunda Divisão reacende a polêmica sobre a seriedade do futebol no País. O velho recurso de ''virar a mesa'' já é abertamente discutido pela cartolagem.

O seu representante mais característico, o boquirroto presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, diz que time grande não cai. Pelo menos no caso do seu Vasco, exclui completamente essa possibilidade. E toma posição com a mesma naturalidade com que agiu várias outras vezes ao atropelar regulamentos.

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O estilo Eurico Miranda faz escola. Alguns cartolas defendem a posição do confrade - só que de maneira envergonhada. O diretor de Futebol do Santos, Francisco Lopes, por exemplo, embora diga que é contra virada de mesa agora, acha que deveria haver regra que impedisse as grandes equipes de serem rebaixadas. ''Elas dão vida ao futebol, geram dinheiro e têm grandes torcidas, que não podem ser prejudicadas'', diz.

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O ex-técnico da seleção brasileira Zagallo concorda em gênero, número e grau com o cartola santista. ''Já imaginou um campeonato de pontos corridos, com oito meses de duração, como deve ser o de 2003, sem três grandes clubes?'', questiona. O ''Velho Lobo'' disse que não gosta de ficar ''em cima do muro'', mas respondeu com uma pergunta ao falar se era a favor de reviravolta. ''Quantas vezes o regulamento não foi cumprido?''

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quinta-feira.


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