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'Pacto de cavaleiros'

Reforço do Atlético-MG, Rosinei critica futebol mexicano

Agência Estado
01 jan 2013 às 16:26

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O meia Rosinei só voltou ao Brasil, contratado pelo Atlético-MG, por conta de uma polêmica "lei não escrita" que rege o futebol do México. E o ex-jogador do América criticou bastante esse "pacto de cavaleiros" que dá direitos plenos aos donos dos clubes mexicanos sobre os jogadores que atuam na liga local.

"Claro que o México sempre vai ficar no meu coração, gostaria muito de continuar jogando no México, mas não pude continuar porque existem algumas coisas que é melhor não falar, coisas que acontecessem com esse pacto. Não queria ir embora do México, mas fui obrigado", disse Rosinei, ao jornal El Diário.

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O pacto de cavaleiros dá aos proprietários dos clubes totais direitos sobre os jogadores que formam. Por conta dessa regra, Chicharito Hernandéz, estrela do Manchester United, por exemplo, só poderá um dia voltar ao futebol mexicano se um clube local aceitar pagar o valor que o Chivas, time que o revelou, estipular.

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Uma extensão desse conceito de propriedade prejudicou Rosinei. O jogador perdeu espaço no América e desejava sair. Mas, por conta desse acordo, nenhum outro clube contrata jogador que se mostra insatisfeito. Assim, ele não tinha mais mercado no México e sua única saída seria atuar em outro país.


A regra vale inclusive para jogadores que ficam sem contrato. As regras impostas pela Fifa determinam que o atleta pode assinar com o clube que desejar. Mas, no México, nenhum time assina con jogador sem contrato sem antes pagar um valor ao seu clube anterior.

"Eu acho uma falta de respeito para os jogadores, mas só falar não vai mudar nada. Os jogadores aqui (no México) são muito mal tratados muito mal. É muito difícil. Os clubes devem tentar melhores jogadores, porque o futebol aqui é maravilhoso", disse Rosinei.


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