Foram 19 dias de intervalo entre o meia Wesley ser agredido por torcedores na invasão ao CT da Barra Funda e marcar o gol da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Para o técnico Ricardo Gomes, o jogador teve atitude e equilíbrio para não se abater pelo incidente e tentar se recuperar.
"Ele trabalha muito bem, não se esconde. Na fase ruim aparece, porque tem personalidade. Temos que prestar atenção nele. Lembro do Wesley como nosso adversário, quando estava no Santos. Quero que ele seja esse Wesley, lá dos anos 2009, ou 2010", afirmou o treinador em entrevista coletiva no estádio após a partida. Em quase 70 jogos pelo clube, o meia marcou o seu segundo gol. O primeiro foi em julho do ano passado, contra o Vasco.
Além dele, o protesto da torcida também acabou com agressões contra Carlinhos e Michel Bastos. Os dois não renderem o mesmo após o ocorrido. No entender do técnico, essa diferença se explica pelos diferentes perfis. "Cada um tem uma reação. O Wesley tem uma outra cabeça do que o Michel", comparou. Wesley, inclusive, reuniu o elenco após o incidente para pedir união e força para superar o momento ruim.
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A conversa modificou o ambiente no São Paulo. "O Wesley deu uma força para o grupo, e o grupo deu uma força para ele. Nesse episódio o grupo se fechou. Junto com isso, a confiança mudou", afirmou o treinador. Nos dois últimos jogos o time obteve a inédita sequência de duas vitórias no Brasileiro, chegou a 34 pontos e abriu seis de distância da zona de rebaixamento.