Mesmo depois de ter treinado com o elenco no São Paulo na última quinta-feira, após se recuperar de dores musculares na coxa direita e ser liberado pelo departamento médico, o meia Rivaldo colocou em dúvida, nesta sexta-feira, a sua participação na partida do próximo domingo, contra a Portuguesa, no Canindé, pela oitava rodada do Campeonato Paulista.
O jogador se mostrou um pouco receoso e afirmou que fará um novo teste nesta sexta-feira à tarde, quando o elenco são-paulino irá treinar, para saber se poderá estar em campo. "Para falar a verdade, não sei nem se entro (em campo). Fiz o treino na quinta, me movimentei, mas tenho que respeitar essa dor muscular. Espero não sentir nada hoje (sexta) no treino, vou fazer o teste. Caso sinta, preciso comunicar a comissão técnica. Tenho muita vontade de atuar nesse jogo, mas vai depender de como me sentir hoje", enfatizou o meio-campista.
Rivaldo estreou em grande estilo com a camisa são-paulina, fazendo gol e outras belas jogadas na vitória por 3 a 2 sobre o Linense, no Morumbi. Em seguida, não conseguiu render o mesmo futebol na derrota por 2 a 1 para o Botafogo, em Ribeirão Preto, no último domingo, quando sentiu o cansaço e acabou sendo substituído.
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Depois da entrevista coletiva, Rivaldo lembrou que está se esforçando para superar os limites da sua idade, já um pouco avançada para as exigências atuais do futebol profissional. "Eu tenho esse carinho especial do povo, e estou feliz de ter voltado (a jogar no Brasil), e pouco a pouco vou colocar o meu trabalho dentro de campo. Estou com 38 anos, mas estou tentando desempenhar o meu futebol", destacou o craque, em entrevista para a TV Bandeirantes.
Rivaldo também comentou que ainda é cedo para saber se ele poderá ter vida longa no São Paulo e voltar a defender o clube em 2012. "Tudo vai depender deste ano, de 2011, das quatro competições que o São Paulo vai disputar. Tudo depende de mim, do meu desempenho com a camisa do São Paulo", disse, para depois ressaltar a motivação que tem para voltar a brilhar no futebol brasileiro.
"O povo brasileiro já me vê de uma forma totalmente diferente (de quanto atuou anteriormente no futebol do País), principalmente pelo que eu fiz em dois Mundiais. Mas eu tenho que jogar bem, pois o São Paulo é um clube que precisa de títulos. Jogar no São Paulo é um presente de Deus para mim", reforçou o meio-campista, lembrando que não pode apenas viver da imagem consagrada que construiu por ter sido pentacampeão mundial em 2002 e um dos destaques do Brasil na campanha do vice-campeonato da Copa de 1998.