Rogério Ceni não está muito preocupado em ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O goleiro voltou a criticar o juiz Carlos Eugênio Simon depois da partida contra o Barueri, no sábado. "Quando você tem um árbitro de qualidade ajuda bastante. Ele teve uma atuação que você não tem do que reclamar. Fico tranquilo para trabalhar porque sei que ele não irá me prejudicar", disparou, referindo-se a Wilson Luiz Seneme, que dirigiu o 1 a 0 contra o Barueri.
Questionado se era uma preocupação com Jaílson Macedo Freitas, árbitro designado pela CBF para apitar o jogo contra o Grêmio na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, Rogério Ceni foi enfático: "Não estou preocupado com ele. Estou falando do Simon mesmo".
O goleiro ainda não digeriu sua expulsão no clássico contra o Santos. O camisa 1, que recebeu o vermelho por derrubar Jean na entrada da área, deixou o campo dizendo que era perseguido por Simon, que relatou na súmula. Apesar disso, ele será julgado apenas por infração no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em "praticar jogada violenta" e pode pegar até cinco jogos de suspensão.
Leia mais:
Futebol paranaense não terá nenhum representante na elite do Brasileiro depois de 34 anos
Oscar é opção para setor onde o goleador Luciano deixou dúvidas no São Paulo
Mancha se pronuncia sobre renúncia de presidente e diz como será dirigida
Flamengo elege novo presidente com estádio e finanças no centro do debate
"Hoje (sábado) teve uma trombada do André Dias no meio-campo que se fosse (com) o Simon era expulsão", ironizou Rogério Ceni, que aproveitou para elogiar o árbitro do próximo jogo.
Jaílson foi quem substituiu Wagner Tardelli na última partida do São Paulo no Campeonato Brasileiro do ano passado. À época, o carioca, que apita por Santa Catarina, foi afastado pela CBF na véspera do jogo contra o Goiás por conta de uma suspeita de suborno. O gol da vitória por 1 a 0, anotado por Borges, foi irregular. O atacante estava em impedimento. "Ele fez uma excelente arbitragem naquele jogo. Claro que teve o gol em impedimento, mas o lance não era dele e sim do auxiliar", lembrou Rogério Ceni.