O ex-atacante Romário de Souza Faria ainda espera uma decisão judicial para deixar a 16ª Delegacia de Polícia do Rio, na Barra da Tijuca, no Rio, sob a acusação de não pagar a pensão alimentícia dos filhos Moniquinha e Romarinho, no valor estimado de R$ 50 mil.
Romário passou a noite na delegacia, em uma sala especial, sem grades, com outros dois presos detidos por falta de pagamento de pensão. Segundo policiais, o ex-jogador mostrou-se tranquilo e conversou com funcionários, mas não teve privilégios. Durante a noite, a polícia proibiu a entrada de uma porção de churrasco, encomendada por amigos do ex-jogador.
O advogado do ex-artilheiro, Norval Valério, ainda tenta um alvará de soltura no fórum do Rio. Valério garante que seu cliente já havia pago tudo que devia aos filhos Moniquinha, de 19 anos, e Romarinho, de 15, e busca comprovantes bancários para atestar o pagamento.
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O delegado Carlos Augusto Nogueira, da 16ª DP da Barra da Tijuca, afirmou que pretende transferir Romário para a carceragem da Polinter, no Centro do Rio. Segundo o delegado, a transferência pode acontecer até as 14 horas desta quarta-feira, caso o advogado do jogador não consiga comprovar o pagamento da pensão.
A decisão de deter Romário partiu do juiz Antônio Aurélio Abi-Ramia Duarte, em decorrência do processo movido pela ex-mulher do jogador, Mônica Santoro de Carvalho, que é mãe das crianças. Romário chegou à delegacia por volta das 14 horas de terça-feira, acompanhado de um oficial de justiça que foi buscá-lo em sua casa, também na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.